Betty

Lee estava achando estranha toda a conversa, de como não poderia matar a si mesmo, sobre a sua proximidade com o mesmo, como se fosse o próprio. Chegou a pensar nessa possibilidade, ainda mais com o livro que Betty havia escrito e com as reações estranhas que Kariel tinha em seu olhar quando este falava, como se tivesse algo de errado com ele. Ver essa súbita mudança de atitude, em um rosto idêntico ao do garoto o pertubava profundamente, não podia deixar de lembrar do menino que fracassou em segui-los nessa jornada Hanibal, ainda que sua memória não fosse digna de comparação ao garoto cheio de esperança e amor dedicado a sua filha. Tinha um sentimento de desgosto imenso em ve-lo nessa forma corrompido. Tinha esperanças que o garoto pudesse lutar por sua causa, ainda que não fosse transformado.
<i> Que pena... Eu ainda nunca estive em uma posição que eu tivesse que matar alguém... Não sei se o garoto pode ser salvo ou se o melhor que posso fazer para salva-lo é dar-lhe uma morte justa antes que seu corpo, em sua nova consciência faça algo que ele não pode reverter.</i>

Ainda que tivesse esse pensamento, Lee no fundo não queria faze-lo. Seu cosmo agia de forma intensa, ainda que não se espalhasse pela atmosfera,era sentido um grande cosmo amedrontador sendo emanado pelo mesmo. O clima tornava-se pesado, ainda que tal sensação não afetasse Marceline, por mais que ela pudesse sentir umg rande poder, seu cosmo nunca poderia agir de maneira agressiva contra ela.

-Bettelgueuse... O que aconteceu com o rapaz?* Ainda que fosse uma retórica, havia raiva em sua voz.*