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Mar 25th, 2017
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  1. Quem sou eu?
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  3. Meu nome é Rodrigo Andrade de Lima, nasci em 24 de setembro de 1997. Sou uma pessoa que gosta bastante de jogar jogos de tabuleiro e esportes, em particular xadrez e futebol, praticar musculação e aprender sobre as diversas áreas do conhecimento. Essas coisas permeiam a minha vida por motivos concretos: o xadrez ajuda-me a ter melhor concentração, a musculação e o futebol a capacidade física e o aprendizado de ciências a capacidade de raciocínio abstrato. Almejo um dia, ainda, adquirir conhecimentos não-teóricos concernentes às artes (fotografia, cinema, música, dança). Sou agnóstico, porém considero as religiões como uma vertente filosófica que demonstra quão intrigante e misterioso é o Universo e nossa capacidade de abstração perante o mundo material. Literalmente todas as ciências me atraem, pois o método científico é para mim a maior conquista do ser humano e quiçá de toda a escala filogenética dos animais. Já fui bastante tímido, mas aprendi que não há nada mais enriquecedor que dialogar e trocar experiências com outras pessoas, de maneira que hoje sou expansivo por vezes exacerbadamente. Preocupo-me bastante com a qualidade do meu aprendizado no curso de Medicina, de maneira que sempre busco me dedicar ao máximo, pois sei que a responsabilidade do médico enquanto profissional de saúde é enorme e não poderei me esquivar em nenhum momento desta responsabilidade. Na Faculdade de Medicina, sou monitor de Anatomia, ligante da LUHEAM e LAMT, membro do PIBEX "Marias na Esperança" e membro do centro acadêmico.
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  5. Como eu cheguei até aqui?
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  7. Nasci na cidade de Petrolina, no estado de Pernambuco. Meu pai era professor e minha mãe estudante universitária. Era um bebê, segundo a minha mãe, que não chorava muito e dormia o dia inteiro. Quando criança lembro que gostava de jogar futebol e brincar com os colegas da escola, principalmente na areia. Na primeira fase da primeira adolescência era um garoto bem expansivo que jogava futebol de rua com os amigos da rua de minha casa. Gostava muito também de jogar variados jogos de videogame com os meus amigos da rua da casa de minha vó. Já na segunda fase de minha adolescência eu me mudei e passei a ir com menos frequência na casa de minha vó. Dessa forma, fiquei mais introspectivo e um pouco rebelde com meus pais. Só queria ficar em casa, jogando jogos onlines na internet, com o agravante de comer muito pouco. Meus pais tiveram conversas enérgicas comigo, mas eu era bastante irredutível e continuava a fazer o que queria fazer. Nesse ínterim, o único ambiente em que me socializava, mesmo assim precariamente, era nos treinamentos de futsal do meu colégio, que ocorriam 5 vezes por semana. Era goleiro e nós ganhávamos muitos títulos. Até que no meu primeiro ano de ensino médio eu conheci o Cristiano, amigo que ganhei proximidade e que me fez ficar um pouco mais sociável. Até este momento estudar para mim era um martírio. Ia à coordenação muitas vezes por falta de disciplina. Como era bastante viciado em internet, acabei descobrindo páginas em várias redes sociais sobre astrônomos e astrofísicos discutindo temas relacionados à religião e ao universo. Encantei-me de imediato. Um novo mundo tinha sido aberto para mim a partir daquele momento. Conseguia ficar 20 horas sem parar jogando na internet pois eu literalmente gostava daquilo. Será que algo poderia ser melhor que aquilo? Sim. Aprender e aprender sempre mais. Tomei gosto pelos estudos e consegui pela primeira vez terminar de ler um livro realmente por vontade própria. Foi o livro de Astronomia do Kepler. Lembro-me que quando acabei de ler o livro quase fui às lágrimas pois percebi o quão preciosa a vida era diante da dimensão do Universo e como somos tão pequenos e a arrogância e mesquinharia a partir daquele momento não faziam mais nenhum sentido para mim. Tornei-me imensamente mais sociável e interligado a minha família. Consegui me enturmar com a turma do meu colégio e continuei a estudar, de maneira que consegui terminar de ler e resolver os exercícios de todos os livros do Ensino Médio, incluindo os principais livros literários, nas férias antencedentes ao terceiro ano do ensino médio. Dessa maneira, procurei me dedicar somente a aplicar todas aquelas maravilhosas informações que tinha obtido em Olimpíadas do Conhecimento e em provas de vestibulares. Passei todo o meu terceiro ano fazendo isso e consegui algumas conquistas: fui aprovado em medicina na UFAM, UNIFAP, UPE, UNIR e UNIVATES, medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Robótica, 21 lugar na Olimpíada Brasileira de Biologia, diversas medalhas nas olimpíadas internas do colégio e primeiro lugar no simulado nacional CONECTE, pela Editora Saraiva. Enfim, cheguei e continuo entusiasmado com o curso de Medicina da UFAM, pois aqui se encontram professores e estrutura qualificados. Espero, para o futuro, tornar-me um bom profissional e nunca perder aquele brilho no olhar quando do término verdadeiro do meu primeiro livro, porque, citando Gauss: "não é o conhecimento, mas o ato de aprender, não a posse mas o ato de chegar lá, que concede a maior satisfação".
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