Advertisement
Not a member of Pastebin yet?
Sign Up,
it unlocks many cool features!
- ROTEIROS DE OBBOWOOD [www.OBBOHOTEL.net]
- PARTICIPAÇÕES VENCEDORAS (por ordem de envio):
- ROTEIRO 1 (EDULOMEU)
- O Fim dos Tempos
- 00. CARTELAS
- SOM: Bebês chorando em volume baixo. (OFF)
- 01. INT. CASA DA ANA - QUARTO - DIA
- SOM: Bebês chorando como som de fundo (continua).
- CÂMERA: Close na parede exatamente onde o rosto irá ficar
- de perfil quando ANA sentar-se na cama, de modo que,
- quando ela o fizer, o close fique no rosto dela. Na ação
- descrita abaixo, a câmera está estática e só irá filmar o
- rosto da ANA quando esta sentar-se.
- ANA está dormindo e têm pesadelos. acorda e senta-se
- bruscamente na cama.
- CORTE
- (TÍTULO)
- O FIM DO MUNDO
- PARTE I
- O Fim da Esperança
- CORTE
- ANA, ainda sentada, sente-se enjoada. Olha sob a roupa de
- dormir, chateando-se porque a menstruação ainda não veio.
- ANA olha o relógio próximo à cama e levanta-se apressada.
- ANA
- Droga! Droga! Droga!
- ANA corre para o...
- 02. INT. CASA DA ANA - BANHEIRO - DIA
- SOM: Bebês chorando como som de fundo (continua).
- CÂMERA: filma porta entreaberta do lado de fora do
- banheiro, ângulo baixo, interior do banheiro desfocado.
- ANA não aparece completamente, apenas seu vulto.
- ANA tenta vomitar e não consegue. Toma um banho rápido.
- ANA (OFF)
- Cadê esse sangue?
- SOM: Bebês chorando como som de fundo (continua, mas
- diminui levemente após o banho de ANA).
- ANA, saindo do banheiro enrolada numa toalha, volta para
- o...
- 2.
- CORTE
- 03. INT. CASA DA ANA - QUARTO - DIA
- SOM: Bebês chorando como som de fundo (continua e retoma o
- volume original).
- ANA, de costas, já de lingerie, veste a roupa de frente
- para um espelho e olha o próprio corpo. O rosto está
- cansado, com olheiras e pesado. ANA está exausta, com cara
- de sono.
- CÂMERA: atrás da personagem, filmando por cima do ombro
- direito.
- ANA se olha no espelho e se toca, examinando o próprio
- corpo com cara de reprovação.
- ANA passa a mão sobre a barriga como uma grávida, num ato
- inconsciente. Tem um sobressalto, termina de se vestir
- apressadamente e sai.
- CORTE
- 04. INT. ESCADAS DO PRÉDIO - DIA
- SOM: Bebês chorando como som de fundo (continua).
- ANA tranca a porta apressada e, ao sair, quase esbarra com
- uma MULHER QUE SEGURA UM BEBÊ. Um riso de criança se faz
- ouvir.
- SOM: Riso de bebê em V.O.
- ANA desvia o olhar para evitar o BEBÊ e entra no elevador
- apressada e sentindo-se enjoada.
- CORTE
- 05. INT. UNIVERSIDADE - CORREDOR - DIA
- SOM: Bebês chorando como som de fundo (continua, mas
- diminui um pouco o volume).
- ANA guarda uma caixa (teste de gravidez) do tamanho de uma
- mão dentro da bolsa, enquanto entra na universidade.
- No corredor da universidade está uma exposição de fotos de
- pessoas mortas, como era costume antigamente. Dentre elas
- há algumas fotos de bebês.
- ANA passa pelo corredor e repara nas fotos. Algumas fotos
- de cadáveres de bebês prendem sua atenção.
- (CONTINUA)
- CONTINUA: 3.
- SOM: Bebês chorando como som de fundo (continua, e retoma
- o volume original).
- Com uma expressão de desespero, ANA fecha os olhos e tenta
- sair logo dali, esbarrando de leve em UM ESTUDANTE NO
- CORREDOR, que , por isso, a observa com estranheza até ela
- sair de cena entrando por uma curva no corredor.
- 06. INT. SALA DE AULA - DIA
- SOM: Bebês chorando como som de fundo (continua).
- ANA abre a porta da sala de aula bruscamente mas,
- percebendo que a aula está em andamento, tenta ir até seu
- lugar sem fazer muito barulho.
- Na sala de aula estão a PROFESSORA e 10 ESTUDANTES que não
- dão atenção à entrada de ANA. A PROFESSORA está dando uma
- aula sobre o uso de cores em propagandas e utiliza, como
- recurso didático, um Datashow.
- ANA se senta e começa a prestar atenção na aula.
- PROFESSORA
- (continuando a aula) As cores
- fazem parte de nossa vida.
- Portanto, é muito importante
- saber utilizá-las em trabalhos de
- marketing, merchandising e
- promoções. As grandes empresas
- não investem em propaganda,
- promoções e marketing escolhendo
- aleatoriamente as cores ou ainda
- porque o presidente da companhia
- gosta de determinadas cores.
- A empresa sabe quais as cores que
- vendem e quais as cores que devem
- ser evitadas, ou seja, as cores
- podem ajudar em muito a construir
- um negócio.
- De acordo com as pesquisas mais
- recentes, vamos ver algumas
- curiosidades com relação à
- combinação de cores e como elas
- funcionam.
- Vermelho: É um estimulante de
- apetite. Em centenas de anos foi
- considerada a cor primária que se
- refere a sobrevivência básica:
- alimentação, vestuário, abrigo.
- Mostra uma imagem forte ao
- contrário de fadiga.
- Laranja: É utilizado para uso
- interno e causa agitação nas
- pessoas, provocando a vontade de
- comer e correr - por exemplo,
- (MAIS)
- (CONTINUA)
- CONTINUA: 4.
- PROFESSORA (CONTINUA)
- seria a cor adequada para
- restaurantes. Amarelo: É uma das
- cores mais utilizadas. Muitas
- pessoas utilizam o amarelo de
- maneira errada causando mais
- danos do que benefícios. Esta cor
- atrai os olhos e (em pequenas
- doses) estimulam os nervos. O uso
- do amarelo brilhante em grandes
- áreas aumenta os níveis de
- ansiedade em 45 segundos e também
- aumenta a pressão arterial
- rapidamente. É utilizado em áreas
- pequenas provocando as pessoas a
- tomarem decisões espontâneas e a
- comprarem por impulso. Branco: É
- excelente como cor de fundo,
- fazendo com que outras cores se
- tornem mais fortes e intensas.
- Passa uma imagem de limpeza e de
- ambiente esterilizado.Observem
- estas imagens como exemplo.
- A PROFESSORA exibe imagens de propagandas de sabonetes
- para bebês. ANA começa a passar muito mal. Sai cambaleante
- da sala tentando não chamar atenção e segurar o choro, com
- uma das mãos sobre a boca.
- Os demais ESTUDANTES e o PROFESSOR olham para ela com
- estranheza.
- CORTE
- 07. INT.UNIVERSIDADE - BANHEIRO - DIA
- SOM: Bebês chorando como som de fundo (continua e
- aumenta).
- PONTO DE VISTA DE CIMA DO PERSONAGEM (PLONGE)COMEÇANDO
- ANTES DE ANA ENTRAR NA CENA. A CÂMERA ESTÁ SOBRE O BOX.
- ANA entra no box, ajoelha-se junto ao sanitário. Tenta
- vomitar, em vão. Senta-se no chão, desesperada.
- ANA
- **** que o pariu!!!
- ANA começa a chorar e tira o teste de gravidez de dentro
- da bolsa.
- ANA
- Ai meu Deus...
- ANA faz o teste. Logo depois, levanta-se. Sai do box.
- CÂMERA: acompanha.
- (CONTINUA)
- CONTINUA: 5.
- ANA anda até a pia do banheiro. ANA olha demoradamente
- para o teste, depois para o relógio. Depois olha para seu
- rosto no espelho.
- CÂMERA: foco no perfil do rosto de ANA.
- ANA começa a chorar e puxa os cabelos. Reações
- desesperadas. Algum tempo depois, se recompõe e olha o
- resultado do teste.
- SOM: O som de choro dos bebês vai ficando mais e mais
- alto, gradativamente, até o clímax na próxima cena.
- ANA
- Mas como é que pode??? De onde?
- Mas...
- CÂMERA: foco no teste de gravidez.
- ANA está completamente desnorteada, segurando-se nas
- paredes e sai do BANHEIRO, quase esbarrando em uma MULHER
- QUE VEM ENTRANDO COM UM BEBÊ NOS BRAÇOS. ANA grita,
- reagindo com desespero cada vez maior.
- CORTE
- 08. INT.UNIVERSIDADE - CORREDOR - DIA
- SOM: Bebês chorando como som de fundo aumentando
- gradativamente.
- CÂMERA: A imagem desta parte vai se desfocando
- graduadamente. Gravar com movimento ondulante cada vez
- maior.
- ANA anda desnorteada, barroando contra as paredes. Nos
- corredores da Universidade, 6 MULHERES passam com bebês
- nos braços encarando-a e tentando barrar-lhe o caminho. As
- fotos de bebês ainda estão no corredor. ANA ora foge das
- DIVERSAS MULHERES, ora grita. ANA Está completamente
- louca.
- CÂMERA: Conforme ANA se aproximar da saída, a cena irá
- ficar embaçada dificultando distinguir qualquer coisa,
- inclusive ANA, até o final desta cena.
- ANA percebe que, dentre as fotos de pessoas mortas, uma é
- dela com um bebê nos braços.
- SOM: O barulho de bebês deve ser muito alto, sendo seu
- ápice nesta parte. Permanece assim por alguns segundos até
- que se ouve um baque seco, e o som dos bebês cessa.
- SOM: Freio de carro (off)
- CORTE
- 6.
- 09. EXT.RUA EM FRENTE AO PRÉDIO - DIA
- SOM: não há mais o som de fundo dos bebês chorando.
- ANA está descordada, caída no chão com o teste de gravidez
- ainda na mão. Acaba de ser atropelada. Sob ela, uma poça
- de sangue vai se formando. TRANSEUNTES começam a se
- aproximar, e uma MULHER dentre eles grita.
- LEO, um dos transeuntes, abaixa-se para apanhar o objeto.
- SOMBRA está bem atrás de LEO.
- CORTE
- CÂMERA: Close na mão.
- A mão que apanha o objeto é do SOMBRA, e não do LEO. Assim
- que a mão segura o objeto, a mão de ANA momentaneamente se
- contrai.
- CORTE
- CÂMERA: Close no olho de ANA.
- ANA arregala bem os olhos e morre, com os olhos ainda
- abertos, olhando para quem tirou o objeto de sua mão.
- CORTE
- LEO levanta-se e examina o objeto em sua mão. É um teste
- de gravidez com resultado negativo.
- SOMBRA (V.O.)
- Negativo...
- =====================================================================================================================================
- ROTEIRO 2 (Carrot)
- Um casal com três filhos tinham acabado de chegar de Pernambuco para São Paulo.Eles não tinham onde ficar e andaram o dia todo, ao anoitecer esse casal passou em frente a uma casa velha e abandonada, o marido DIONÍSIO falou para mulher: vamos passar a noite aqui até o amanhecer? Então a mulher respondeu: sim, as crianças precisam dormir. O casal entrou nessa casa, e se acomodaram em um dos cômodos, as crianças que já estavam muito cansadas dormiram logo e DIONÍSIO e sua mulher ficam conversando como iriam se arrumar em São Paulo, pois durante o dia iam ter que andar muito atrás de trabalho.No momento que eles estavam conversando, eles escutaram uns passos pela casa e achavam que tinha mais pessoas na casa e saíram a procurar quem estava andando pela casa.Então quando abriram a porta que dava pra cozinha eles viram uma mulher que estava de costas, de cabelos compridos preto e DIONÍSIO PERGUNTOU: A SENHORA ESTA PRECISANDO DE ALGUMA COISA? QUANDO A MULHER VIROU DE FRENTE, DIONÍSIO VIU A FACE DA MULHER DEFORMADA E COM DOIS BURACOS NO LUGAR DOS OLHOS.ESSE CASAL CORREU PARA O COMODO QUE ESTAVAM AS CRIANÇAS E TRANCARAM A PORTA.Ficaram calados e passaram a ouvir barulhos como se alguém estivesse arrastando moveis e batendo portas. As crianças acordaram no meio da noite chorando e diziam que estavam vendo uma mulher feia, Dionísio e sua esposa logo imaginaram que era a mesma que eles tinham visto na cozinha, mesmo com todo aquele tormento eles esperaram amanhecer o dia.Na manhã seguinte eles arrumaram as coisas e saíram da casa. Só depois de alguns dias eles ficaram sabendo que naquela casa morava um casal e o marido assassinou a mulher e depois fugiu, a policia encontrou o corpo da mulher caído na cozinha com varias facadas.E aquela casa ficou fechada por muito tempo. DIONISIO E SUA ESPOSA ficaram num abrigo com os filhos até que encontraram um lugar pra morar.
- ====================================================================================================================================
- ROTEIRO 3 (Dwain)
- O ALÇAPÃO
- 1 INT. CHALÉ DA FAMÍLIA CROWLIN – BIBLIOTECA – NOITE 1
- Luke encara o tabuleiro a sua frente. Um sorriso maldoso percorre o seu rosto. Ele movimenta a peça.
- LUKE
- Essa foi fácil, achei que você iria me detonar.
- O sorriso de Luke some quando ele percebe que Charlie não está prestando atenção no jogo.
- LUKE (CONT)
- Se eu soubesse que você me convidou para passar as férias aqui só para me ignorar, eu teria ido com meus pais visitar a Tia M e seus 20 gatos.
- Charlie para de girar uma chave dourada nos dedos e se vira para Luke.
- CHARLIE
- (sorrindo)
- Não seja ridículo, você preferiria se jogar em um abismo a ter que passar mais de 5 minutos com a Tia M.
- Luke pega um papel na mesa. Faz uma bola e a joga em Charlie abrindo um sorriso quando ela o acerta.
- CHARLIE (CONT)
- E além do mais, não estou te ignorando, só estou com a cabeça em outro lugar.
- LUKE
- Você tem estado assim dês de ontem, quer me contar o que está acontecendo?
- CHARLIE
- Vem. Vou te mostrar uma coisa.
- 2 INT. CHALÉ DA FAMÍLIA CROWLIN – ESCRITÓRIO DO SR. CROWLIN – NOITE 2
- Charlie arrasta um grande vaso de plantas para o lado, revelando um alçapão.
- CHARLIE
- Quando vim procurar meu pai eu derrubei o vaso sem querer, quando fui colocar ele de volta eu vi o alçapão.
- Luke olha para Charlie por alguns segundos, esperando ele fazer algo.
- LUKE
- Por que não abre?
- CHARLIE
- Já tentei, não consegui.
- LUKE
- Deixa comigo.
- Luke vai até a mesa, passa os dedos seletivamente pelos objetos até parar em um pássaro de pedra, ele o agarra, e com força bate na fechadura do alçapão.
- LUKE (CONT)
- Pronto. Vamos?
- 3 INT. CHALÉ DA FAMÍLIA CROWLIN – PORÃO – NOITE 3
- Charlie passa a mão pelo ambiente até achar uma corda, ao puxá-la, uma luz se acende, revelando uma sala vazia, exceto por um grande armário de madeira no fim dela.
- LUKE
- Seu pai deve gostar muito das roupas dele.
- Charlie dá um soco no estômago de Luke, fazendo-o bufar.
- Charlie e Luke caminham até o armário, ao tentar abri-lo percebem que o mesmo está trancado.
- Charlie retira a chave dourada do seu bolso e a leva até a pequena fechadura do armário, ao girar a chave, a porta se abre com um click, revelando um grande livro com a capa de couro desbotada.
- CHARLIE
- Eu já vi esse livro em algum lugar.
- LUKE
- Onde?
- CHARLIE
- Eu não sei.
- Charlie leva a mão até o livro, antes que o pegue, Luke afasta a mão dele.
- CHARLIE
- O que foi?
- LUKE
- E se for algum tipo de livro amaldiçoado?
- CHARLIE
- Não seja ridículo.
- Charlie pega o livro é o arrasta para perto dos dois, ele é frio e incrivelmente leve.
- LUKE
- Se morrermos por isso eu mato você.
- Antes que Charlie possa abrir o livro, um vento gélido percorre a sala indo diretamente no livro. Suas páginas começam a passar sem que ninguém as toque. Quando finalmente param, uma sombra sai do livro parando em frente aos dois garotos.
- A sombra ganha a forma de uma mulher jovem e bonita que se parece muito com Charlie.
- CHARLOTTE
- Charlie.
- CHARLIE
- Mãe?
- Você está viva.
Advertisement
Add Comment
Please, Sign In to add comment
Advertisement