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- Não se percebe porque a resposta a um conselho é uma limitada tentativa de me atacar.
- Mas já que assim foi, vamos aproveitar. Que formidável oportunidade de te dizer o que mereces.
- Não tens vergonha sequer de mencionar um incidente que foi provocado por uma mentira
- tua? Tudo para me tentar afetar? Muito lisonjeado, obrigado.
- Ou esqueceste-te do pormenor de que te puseste no meio do corredor a chorar, a urrar, já desde criança,
- inata vocação. Chorar como tinhas dito que farias, caso não te deixasse entrar no quarto, fingindo que te tinha batido?
- Fingindo o choro como só tu fingias...
- Engraçado que não tenhas mencionado que o meu descontrolo foi provocado por uma farsa
- tua, como só tu sabes fazer. Mas como enxergas rijas fazem almas fortes, eu cá estou,
- e o último melindrado de tudo isto, foste tu, que andas de curso em curso, de urro em urro.
- Eu cá estou, em plena calma com a minha consciência, desculpas pedidas, dever cumprido.
- Já tu, só poderás gabar-te de consciência limpa se a tiveres perdido algures.
- Quanto ao alegado desejo de mandar em ti, apazigua a alma.
- Mais cuido que desapareças, bem escondido, enfucinhado em algum lugar que ninguém te veja, que mandar em ti.
- Se faltares nem te noto a falta. Mas não consigo esconder o desejo de saber quais são
- as consequências.
- Falando da faculdade, ainda mesmo antes de lá teres ingressado,
- gastaste mais dinheiro em colégio, que eu em toda a minha faculdade em propinas. Gastas agora mais num mês,
- que eu gastaria num semestre.
- Um pingo de vergonha é um mínimo.
- Falando de dinheiros, e da minha vida de fausto, cabe-me dizer-te que em 2012,
- meu segundo ano de faculdade, em que ingressei com sucesso, ao contrário de ti,
- sem nunca ter deixado uma única cadeira para trás, ou sem sequer ter nunca tirado um 15.
- Nesse mesmo ano de 2012, contribuí para as minhas despesas com 1500€,
- o que só por si paga as propinas do ano inteiro.
- Se olharmos para o ano seguinte, contribui com 2840€, o que não só foi suficiente para pagar as propinas,
- como foi mais do que suficiente para pagar a minha alimentação.
- Nos anos seguintes foram 2000€ e 14000€,
- neste último ano foram os 21000€ que estão na tua conta e de que te tens servido.
- Parece que me sustento a mim e a ti. Já se pede algo mais que um pingo de vergonha!
- Repito sucintamente:
- 2º ano - 1500€
- 3º ano - 2840€
- 4º ano - 2000€
- 5º ano - 14000€
- 6º ano - 21000€
- as estes montantes somam-se os 2500€ do dinheiro que a Alicinha me deu quando fiz 18 anos
- e os outros 2500€ que tinha na conta poupados de quando criança.
- Somam-se ainda os 2500€ que ganhei a dar aulas na faculdade.
- Convínhamos que 28000€ chegam bem para me sustentar durante a faculdade!
- Já não chega um pingo de vergonha!
- Para além disso, o cartão que me foi dado pela mãe, para me sustentar durante a faculdade,
- foi-lhe entregue com os 6000€, correspondentes a um ano de uso,
- o meu sexto, o único para além dos 5 anos de estudos que os pais me pagariam cumprisse eu o prazo estipulado.
- Ninguém me sustentou no meu sexto ano,
- de verdade ninguém me sustentou durante nenhum ano, para além do meu 2º,
- o dinheiro do activo ia sobrando e chegando para pagar, entre outras coisas,
- as reparações dos carros em que tu andavas,
- Tudo isto porque eu me sustentava a mim mesmo verdadeiramente.
- Como poderás ver, a minha vida de pompa e fausto,
- foi paga e bem paga pelo meu trabalho.
- O exercício foi pedido por ti, aqui está...
- Como sustentas a tua? Com que dinheiro te vestes, comes e vais ao cinema? Com que dinheiro vais de férias para o Gerês?
- Será com o da tua mãe que te empresta o carro e para quem urras em vez de falar?
- Viste-me empurrar a mãe uma vez, por causa de uma malícia tua,
- pela qual pagas todos os diazinhos da tua vida,
- forte de mais que és para as fazer, fraco de mais que és para as aguentar,
- mas nunca me viste urrar da forma desrespeitosa como o fazes.
- Perdeste a vergonha como perdeste o bom senso.
- Vê se o reganhas, e nem te dignes a responder, que nem o tempo que levo a responder mereces.
- Vê se te dignas a ler o que escrevi e ver se, antes de te sentires como um réptil entalado,
- agradeces à tua mãezinha em vez de teres o teu comportamento vergonhoso.
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