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- O paladino surgiu de novo, o rosto de enfermeiro endurecido, e agarrou a cara de Vanessa
- com uma mão enorme. Forçou os dedos por entre os dentes, e com a outra mão puxou a
- mandíbula para baixo. Sob o feitiço e sob o paladino, Vanessa achava que seu crânio iria
- rachar, e a boca se abria cada vez mais. Fechou os olhos, e orou a Keenn.
- “A morte não é sufi ciente para meus inimigos. A vida não é sufi ciente para mim. Eu desejo a
- luta e o sangue, e que nunca viva em paz. A lâmina assassina antes da morte na cama, o fogo da
- batalha antes do esquecimento do tempo”.
- Seu pensamento explodiu em vermelho, e ela soltou um urro animalesco, distorcido pela
- mão do paladino. Fechou o maxilar com força, e decepou dois dedos do homem, que gritou
- e retirou a mão. Vanessa cuspiu os pedaços cortados, como um bicho. Seus olhos estavam
- injetados, rajados de sangue, e ela babava vermelho e verde.
- Uma das clérigas fez menção de atender a mão ferida, mas o paladino afastou-a e foi de
- novo a Vanessa, dessa vez com uma curta barra de ferro. Enfi ou-lhe a coisa entre os dentes, e
- fez alavanca para abrir-lhe a boca de novo. Vanessa, encharcada de suor, sujeira e baba, tentou
- morder o ferro, mas só conseguiu quebrar um dente. O paladino tremia de esforço, e usou
- outra mão para segurar-lhe a língua, enquanto Ludmilla despejou uma colherada farta na
- boca aberta. Massageou-lhe a garganta, e Vanessa não pôde evitar engolir.
- — Será melhor assim — enquanto forçava outra colher da pasta verde. — Você vai ver,
- será melhor assim.
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