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Arthiola

2018 Economia I

Jun 6th, 2018
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  1. Economia - 2018
  2. Parte 01
  3. 01) - Histórico - Vasconcellos e Garcia: Fundamentos de Economia
  4. 1.1 Antiguidade
  5. -> Grécia antiga, primeiras referências conhecidas de Economia aparecem em Aristóteles
  6. - Algumas considerações de ordem econômica nos escritos de Platão e Xenofonte
  7.  
  8. -> Roma não deixou nenhum escrito notável na área de economia
  9.  
  10. 1.2 Mercantilismo XVI
  11. -> Primeira escola econômica
  12. -> Continha alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas
  13.  
  14. 1.3. Fisiocracia XVIII
  15. -> Escola de pensamento francesa
  16. -> Fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais
  17. -> François Quesnay: Tableau Économique
  18. - Primeiro a dividir a economia em setores
  19. - Aprimorado, transformando-se no sistema de circulação monetária input-output criado na década de 1940
  20.  
  21. -> Trabalho permeado de considerações éticas
  22. -> Surge como reação ao mercantilismo
  23. - Sugere que era desnecessária a regulamentação governamental, pois a lei da natureza era suprema
  24. - Soberano apenas meio para cumprir as leis da natureza
  25.  
  26. -> Riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza (mundo que tinha medo da falta de comida)
  27.  
  28. 1.4 Os Clássicos
  29. 1.4.1 Adam Smith
  30. -> Precursor da moderna Teoria Econômica
  31. - Conjunto científico sistematizado
  32. - Corpo teórico próprio
  33. - A Riqueza das Nações - 1776
  34. ~ Desde as leis do mercado e aspectos monetários até a distribuição do rendimento da terra, concluindo com um conjunto de recomendações políticas
  35.  
  36. -> Mão invisível: livre concorrência que levaria a sociedade à perfeição
  37. - Busca de todos os agentes em lucrar o máximo, promovendo bem-estar da comunidade
  38. - Melhor tomada de decisões sem a necessidade do Estado
  39. - Princípio do Liberalismo
  40. - Fundamento na livre iniciativa, laissez-faire
  41.  
  42. -> Fator decisivo para aumento de produção é divisão do Trabalho
  43. - Necessário ampliar os mercados e as iniciativas privadas para que produtividade e riqueza sejam incrementadas
  44.  
  45. -> Papel do Estado: apenas proteção da sociedade e manutenção de obras e instituições necessárias
  46.  
  47. 1.4.2 David Ricardo
  48. -> Período Clássico
  49. -> Desenvolveu modelos econômicos com grande potencial analítico
  50. -> Todos os custos se reduzem a custos do trabalho
  51. -> Acumulação do capital, acompanhada de aumentos populacionais, provoca elevação da renda da terra, até que os rendimentos decrescentes diminuem de tal forma os lucros que a poupança se torna nula, atingindo-se uma economia estacionária
  52. -> Analisou por que as nações comerciavam entre si, se é melhor para elas comerciarem e quais produtos devem ser comerciados
  53. - Resposta dada constitui um importante item da teoria do comércio internacional, chamada de Teoria das Vantagens Comparativas
  54. ~ O comércio entre países dependeria das dotações relativas de fatores de produção
  55.  
  56. -> Deu origem a correntes neoclássicas e marxistas
  57.  
  58. 1.5 Teoria neoclássica
  59. -> Período neoclássico teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até as primeiras décadas do XX
  60. -> Privilégio a aspectos microeconômicos da teoria, pois a crença na economia de mercado e em sua capacidade auto-reguladora fez com que não se preocupassem tanto com a política e o planejamento macroeconômico
  61. -> Grande nome: Alfred Marshall (Princípios de Economia)
  62. - Análise marginalista (análise do comportamento do consumidor de forma profunda)
  63.  
  64. 1.6 A era keynesiana
  65. -> Início com a publicação da Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda de John Maynard Keynes (1833 - 1946)
  66. -> Economia mundial atravessava, em 1930, crise (grande depressão - rip chorão, 4ever sk8)
  67. - Teoria Econômica acreditava ser um problema temporário
  68. - Teoria Geral consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até então não funcionava adequadamente, e aponta para soluções que poderiam tirar o mundo da recessão
  69. ~ Principais fatores responsáveis pelo volume de emprego é explicado pelo nível de produção nacional de uma economia
  70. ~ Acredita que não existem forças de auto-ajustamento da economia, torna-se necessária a intervenção do Estado através de uma política de gastos públicos, o que significa o fim do laissez-faire - Princípio da Demanda Efetiva*
  71.  
  72. -> Desenvolvimento expressivo da Teoria Econômica e influência nas políticas no período que se seguiu à Segunda Guerra Mundial
  73. -> Três grupos atualmente:
  74. - Monetaristas: privilegiam o controle da moeda e um baixo grau de intervenção do Estado
  75. - Fiscalistas: recomendam o uso de políticas fiscais ativas e um acentuado grau de intervenção do Estado
  76. - Pós-Keynesianos: enfatizam o papel da especulação financeira e defendem um papel ativo do Estado na condução da atividade econômica (como Keynes)
  77.  
  78. Parte 2 - N. Gregory Mankiw: Introdução à Economia
  79. 01) Dez Princípios de Economia
  80. a) Como as Pessoas Tomam Decisões: comportamento de uma economia reflete o comportamento das pessoas que compõe
  81. 1. As pessoas enfrentam tradeoffs
  82. -> Nada é de graça
  83. -> Para conseguirmos algo que queremos, geralmente precisamos abrir mão de outra coisa de que gostamos
  84. -> Tomada de decisões exige escolher um objetivo em detrimento de outro
  85. -> Trade-off clássico: armas (defesa nacional) e manteiga (bens de consumo)
  86. -> Trade-off que a sociedade enfrenta: eficiência (obtendo o máximo que pode de seus recursos escassos) e equidade (benefícios advindos destes recursos estão sendo distribuídos com justiça entre membros da sociedade)
  87. -> Necessidade de reconhecer os tradeoffs em nossa vida, porque as pessoas somente podem tomar boas decisões se compreendem as opões que lhes estão disponíveis
  88.  
  89. 2. O custo de alguma coisa é aquilo que você desiste para obtê-la
  90. -> Tomada de decisões exige comparar os custos e benefícios de possibilidades alternativas de ação
  91. - Nem sempre esse custo é tão claro quanto pode parecer
  92. - Ex. todos os gastos para cursar uma faculdade, mesmo que não pague, e todo o tempo perdido que poderia ser aplicado em outra coisa
  93.  
  94. -> Custo de oportunidade de um item é aquilo de que você abre mão para obter
  95.  
  96. 3. As pessoas racionais pensam na margem
  97. -> Margem pressupõe existência de extremos, portanto, mudanças marginais são ajustes ao redor dos extremos daquilo que você está fazendo
  98. -> Pessoas tomam melhores decisões quando pensam na margem
  99. -> Para tomar uma decisão, você precisa saber quais os benefícios adicionais e quais os custos adicionais
  100. - Benefícios marginais com custos marginais
  101.  
  102. -> Um tomador de decisões racional executa uma ação se e somente se o benefício marginal ultrapassa o custo marginal
  103.  
  104. 4. As pessoas reagem a incentivos
  105. -> Comportamento de pessoas pode mudar quando os custos ou benefícios mudam
  106. - Reagindo a incentivos
  107.  
  108. -> Preço de algo aumenta, as pessoas podem optar por outra coisa
  109. - Efeito do preço sobre o comportamento dos compradores e dos vendedores num mercado é crucial para entender como a economia funciona
  110.  
  111. -> Formuladores de políticas públicas atuam diretamente neste sentido (ex. aumento preço da gasolina e vendem-se mais carros populares)
  112.  
  113. b) Como as Pessoas Interagem: decisões de pessoas afetam não apenas a si mesmas, mas também a outras pessoas
  114.  
  115. 5. O comércio pode ser bom para todos
  116. -> Concorrência - comércio - pode ser bom para ambas as partes
  117. -> Pessoas concorrem, por exemplo, quando fazem compras no mercado, porque cada um busca o melhor produto pelo menor preço
  118. - Contudo, o isolamento não é a melhor opção: inviável seria produzir seus próprios produtos
  119.  
  120. -> Comércio permite que as pessoas se especializem na atividade em que são melhores
  121. -> Países também se beneficiam
  122.  
  123. 6. Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade econômica
  124. -> Quebra de países (soviéticos) que acreditavam encontrar no Estado (O Governo) a melhor posição para conduzir a atividade econômica
  125. - Teoria do planejamento central
  126.  
  127. -> Abandono por esse modelo e adoção de economias de mercado
  128. - Economia de mercado substitui as decisão do planejador central pela decisão de milhões de empresas e famílias, que interagem entre si no mercado
  129.  
  130. -> Em economia de mercado ninguém cuida do bem-estar da sociedade, porém se mostram bem sucedidas ao passo que cada um cuida de seu próprio bem-estar (mão invisível do mercado)
  131.  
  132. 7. As vezes os Governos podem melhorar os resultados dos Mercados
  133. -> Por que precisamos do governo se a mão invisível é tão boa?
  134. - Mão invisível precisa que o governo a proteja
  135. - Mercado só funciona quando o direito de propriedade são garantidos
  136.  
  137. -> Governo fornece polícia e tribunais para fazer valer nossos direitos sobre aquilo que produzimos
  138. -> Governo ainda pode promover a eficiência e promover a equidade
  139. -> Mão invisível pode alocar os recursos de forma eficiente, mas nem sempre isso acontece: falha de mercado
  140. - Ex. poluição, poder de mercado (poder de um grupo de influenciar o mercado e seus preços)
  141.  
  142. -> Nem sempre o Governo melhora os resultados do mercado (pode visar somente os que tem poder político, por exemplo)
  143.  
  144. c) Como a Economia Funciona: funcionamento da economia após estudo das relações
  145. 8. O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços
  146. -> Países desenvolvidos: padrão de vida elevados
  147. -> Diferenças entre padrões de vida de países quase sempre coincide com as diferenças de produtividade entre países
  148. - Determinante principal do padrão de vida, mas há outras:
  149. ~ Sindicatos de trabalhadores
  150. ~ Leis de salário mínimo
  151.  
  152. 9. Os preços sobem quando o governo emite moeda demais
  153. -> Ex. Alemanha de 1921
  154. -> Inflação: aumento no nível geral de preços da economia
  155. -> Culpado mais frequente da inflação: aumento na quantidade de moeda
  156.  
  157. 10. A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego
  158. -> Maior produção de moedas: maior inflação
  159. - Porém, a curto prazo, há menor taxa de desemprego
  160. - Tradeoff entre inflação e taxa de desemprego: curva de phillips
  161.  
  162. 02) As forças de mercado da oferta e da demanda
  163. -> Oferta e demanda são as forças que fazem a economias de mercado funcionar
  164. - Determinam a quantidade produzida de cada bem e o preço pelo qual o bem será vendido
  165.  
  166. 2.1 Mercados e Competição
  167. -> Mercado: grupo de compradores e vendedores de um determinado bem ou serviço
  168. - Compradores determinam a demanda pelo produto
  169. - Vendedores: determinam a ofrta do produto
  170.  
  171. 2.1.1 Mercados Competitivos
  172. -> Altamente organizados as vezes (como o rural)
  173. -> As vezes menos organizados (normalmente)
  174. -> Mercado competitivo: há muitos compradores e muitos vendedores
  175. - Vendedor tem um controle limitado pelo preço porque outros oferecem produtos similares
  176. - Compradores também não têm muito controle sobre o produto, pois representam quantidade pequena em relação ao total do produto comercializado no mercado
  177.  
  178. 2.1.2 Competição
  179. -> Mercados perfeitamente competitivos:
  180. - Bens oferecidos para venda são todos iguais
  181. - Os compradores e vendedores são tão numerosos que nenhum deles é capaz, individualmente, de influenciar o preço de mercado
  182.  
  183. -> Mercados com competição imperfeita:
  184. - Ex. um vendedor pode determinar o preço (monopólio)
  185. - Alguns mercados ficam entre os extremos de competição perfeita e do monopólio: oligopólio - poucos vendedores, que nem sempre competem agressivamente
  186. - Mercado monopolisticamente competitivo: muitos vendedores, mas cada um oferecendo um produto ligeiramente diferente (ex. mercado de revistas)
  187.  
  188. 2.2 Demanda: comportamento dos compradores, tratando de um produto particular
  189. 2.2.1 Curva de Demanda: A relação entre preço e quantidade demandada
  190. -> Quantidade demandada de qualquer bem: quantidade desse bem que os compradores desejam e podem comprar
  191. - Análise central: preço do bem
  192.  
  193. -> Maior preço, menor demanda / Menor preço, maior demanda
  194. - Relação entre preço e demanda é negativamente relacionada (lei da demanda)
  195. ~ Curva negativa no gráfico
  196.  
  197. Preço
  198. |\
  199. | \
  200. |____\_ Quantidade demandada
  201.  
  202. 2.2.2 Demanda de Mercado versus Demanda Individual
  203. -> Demanda de mercado é a soma de todas as demandas individuais por um determinado bem ou serviço (soma horizontal)
  204. - Uma pessoa deixa de comprar sorvete porque ficou mais caro: demanda individual
  205. - Se duas pessoas compram sorvete em um mercado: a soma de duas demandas individuais se torna a demanda de mercado
  206.  
  207. 2.2.3 Deslocamento da Curva da Demanda
  208. -> Curva da demanda pressupõe, quando sem deslocamento, que não houve nenhuma alteração de nenhum dos outros fatores, apenas do preço
  209. - Há fatores além do preço que afetam as decisões de compra dos consumidores
  210. - Curca da demanda não pode ser estável ao longo do tempo
  211. - Se acontecer algo que altere a quantidade demandada a cada preço, a curva da demanda se deslocará
  212. ~ Ex. uma descoberta que sorvete faz pessoas viverem mais - a demanda por sorvete aumentaria
  213.  
  214. - Qualquer mudança que aumenta a quantidade demandada a cada preço: desloca a curva da demanda para a direita e é chamada de aumento da demanda
  215.  
  216. | → \
  217. | → \
  218. |_→____\__
  219.  
  220. - Qualquer mudança que reduza a quantidade demandada a cada preço desloca a curva para a esquerda e é chamada de redução da demanda
  221.  
  222. | ←
  223. |\ ←
  224. |_\_←_____
  225.  
  226. -> Variáveis que podem deslocar a curva da demanda
  227. a) Renda
  228. -> Se a demanda por um bem diminui quando a renda cai: bem normal
  229. -> Se a demanda por um bem aumenta quando a renda cai: bem inferior
  230.  
  231. b) Preços de bens relacionados
  232. -> Ex. preço do frozen yogurt cai: provável que se compra menos sorvete
  233. - No caso, são produtos que satisfazem desejos semelhantes
  234.  
  235. -> Quando uma queda do preço de um bem reduz a demanda por outro bem, os dois bens são chamados de substitutos
  236. - Exs.: cachorro-quente e hambúrguer, malhas de lã e moletons
  237.  
  238. -> Quando uma queda do preço de um bem aumenta a demanda por outro bem, os dois bens são chamados de bens complementares
  239. - Exs.: queda do preço da cobertura de chocolate, aumento da demanda por cobertura e sorvete; gasolina e carros
  240.  
  241. c) Gostos: mudança da demanda quanto o gosto dos compradores
  242. d) Expectativas: quanto ao futuro, podem afetar a demanda de um bem
  243. e) Número de compradores: porque a demanda de mercado é derivada das demandas individuais
  244. - Se há um aumento de compradores, a curva desloca-se para a direita
  245.  
  246. 2.3 Oferta
  247. 2.3.1 A Curva de Oferta: A relação entre preço e quantidade
  248. -> Quantidade que os vendedores querem ou podem vender
  249. -> Quando o preço de um bem é elevado, a sua venda é lucrativa e, portanto, a quantidade ofertada é grande
  250. - Maior investimento para produzir mais quantidade
  251.  
  252. -> Quando o preço de um bem é diminuído, alguns vendedores podem até optar por fechar as portas e, com isso, sua quantidade ofertada pode cair para zero
  253. -> Relação entre quantidade e preço é positivamente relacionada
  254. -> Lei da oferta: com tudo o mais mantido constante, quando o preço de um bem aumenta, a quantidade ofertada desse bem também aumenta, e vice-versa
  255.  
  256. Preço
  257. | /
  258. | /
  259. |/_____ Quantidade ofertada
  260.  
  261. 2.3.2 Oferta do mercado versus oferta individual
  262. -> Oferta de mercado é a soma das ofertas de todos os vendedores (soma horizontal)
  263.  
  264. 2.3.3 Deslocamentos da Curva de Oferta
  265. -> Variáveis que podem deslocar a curva de oferta
  266. a) Preço dos insumos
  267. -> Aumento: desloca-se para esquerda; diminuição: para direita
  268.  
  269. b) Tecnologia
  270. -> Invenção de máquinas, por exemplo, pode reduzir a quantidade de trabalho, reduzindo custos
  271. -> Avanços da tecnologia normalmente aumentam a oferta do produto
  272.  
  273. c) Expectativas: expectativa de mercado
  274. d) Número de vendedores: o aumento desloca a curva para a direita
  275.  
  276. 2.4 Oferta e Demanda reunidas: análise da combinação entre oferta e demanda
  277. 2.4.1 Equilíbrio
  278. -> Ponto de intersecção das curvas de oferta e demanda
  279. - Preço de equilíbrio (preço de ajustamento de mercado)
  280. - Quantidade: quantidade de equilíbrio
  281.  
  282. Preço Oferta
  283. |\ /
  284. | /\
  285. |/__\_Demanda
  286.  
  287. -> Ao preço equilíbrio, a quantidade do bem que os compradores desejam e podem comprar é exatamente igual à quantidade que os vendedores desejam e podem vender
  288. - Tendência natural a chegar nesse preço (preço ajustamento de mercado)
  289. ~ Quantidade ofertada é maior que a quantidade demandada: excedente (diminuição de preço)
  290. ~ Quantidade demanda é maior que a quantidade ofertada: escassez (aumento do preço)
  291.  
  292. - Excesso e escassez são apenas temporários porque os preços acabam por se mover em direção aos níveis de quilíbrio
  293. ~ Lei da oferta e da demanda: o preço de qualquer bem se ajusta para trazer a quantidade ofertada e a quantidade demandada do bem para o equilíbrio
  294.  
  295. 2.4.2 Três passos para analisar mudanças do equilíbrio
  296. -> Quando alguma curva (da oferta ou da demanda) se desloca, o equilíbrio muda
  297. - Análise chamada de estática comparativa porque envolve a comparação de duas situações estáveis - um equilíbrio inicial e um novo equilíbrio
  298.  
  299. -> 1a etapa: verifica-se se o fato desloca a curva da oferta, a curva da demanda ou ambas
  300. -> 2a etapa: verifica-se se a curva se desloca para a direita ou para a esquerda
  301. -> 3a etapa: compara-se o equilíbrio inicial com o novo equilíbrio
  302.  
  303. 2.4.3 Deslocamento das curvas versus Movimentos ao longo delas
  304. -> Quando as altas temperaturas fazem o preço do sorvete aumentar, a quantidade de sorvete que as empresas ofertam aumentam, muito embora a curva de oferta permaneça a mesma
  305. - Aumento na quantidade ofertada, mas não da oferta
  306. - "Oferta" refere-se à posição da curva de oferta (se vai para direita ou esquerda)
  307. - "Quantidade ofertada" tem a ver coma quantidade que os fornecedores desejam vender
  308. - Neste exemplo, a oferta não muda porque o tempo não afeta o desejo que as empresas têm de vender a um dado preço
  309. ~ Em vez disso, o calor altera o desejo que os consumidores têm de comprar, qualquer que seja o preço dado e, assim, desloca a curva da demanda
  310. ~ Aumento da demanda faz com que o preço do equilíbrio aumente
  311. ~> Quando o preço aumenta, a quantidade ofertada aumenta (movimento ao longo da curva de oferta)
  312.  
  313. -> Deslocamento da curva da oferta: mudança da oferta
  314. - Preço do açúcar aumenta, reduz-se a quantidade ofertada de sorvete (desloca-se a curva da oferta para esquerda, tendo novo ponto de encontro com a curva da demanda, deslocando-se ao longo da curva da demanda)
  315.  
  316. -> Deslocamento da demanda: mudança da demanda
  317. - Calor aumenta, aumenta-se a quantidade demandada de sorvete (desloca-se a curva da demanda para direita, tendo novo ponto de encontro com a curva da oferta, deslocando-se ao longo da curva da oferta)
  318.  
  319. -> Movimento ao longo de uma curva de oferta fixa: mudança na quantidade ofertada
  320. -> Movimento ao longo de ma curva de demanda: mudança na quantidade demandada
  321.  
  322. 03) Elasticidade e sua aplicação
  323. -> Elasticidade, uma medida da resposta dos compradores e vendedores às mudanças das condições do mercado, permite analisar a oferta e a demanda com maior precisão
  324.  
  325. 3.1 A Elasticidade da demanda: consumidores geralmente compra mais de um bem quando o preço deste está mais baixo, quando a renda deles é maior; agora discute-se a dimensão quantitativa do movimento da curva
  326.  
  327. 3.1.2 A Elasticidade-preço da demanda e seus determinantes
  328. -> Queda no preço: aumento da quantidade demandada
  329. -> Elasticidade-preço da demanda mede o quanto a quantidade demandada reage a uma mudança no preço
  330. -> Elástica (-∞ < Elasticidade da Demanda ≤<-1): quantidade demandada responde substancialmente a mudanças no preço
  331. - Elasticidade unitária: = -1
  332. - Perfeitamente elástica: = -∞ (curva horizontal)
  333.  
  334. -> Inelástica (-1 < Elasticidade da Demanda < 0): quantidade demandada responde pouco a mudanças no preço
  335. - Inelástica: elasticidade superior a -1
  336. - Perfeitamente inelástica = 0 (curva vertical)
  337.  
  338. -> Leva em consideração o quanto os consumidores estão dispostos a deixar de adquirir do bem à medida que seu preço aumenta
  339. -> Regras gerais sobre o que determina a elasticidade-preço da demanda
  340. a) Disponibilidade de substitutos próximos: bens substitutos próximos tendem a ter demanda mais elástica porque é mais fácil para os consumidores trocá-los por outros
  341. b) Bens necessários versus bens supérfluos: bens necessários tendem a ter demanda inelástica, enquanto bens de luxo (supérfluos) tende a ser elástica
  342. c) Definição do mercado
  343. -> Elasticidade da demanda em qualquer mercado depende de como traçamos os limites deste
  344. -> Mercados definidos de forma restrita: demanda mais elástica, uma vez que é mais fácil encontrar substitutos para bens definidos de maneira restrita (sorvete por outras sobremesas)
  345. -> Mercados definidos de forma ampla: demanda mais inelástica, uma vez que é mais difícil encontrar bons substitutos
  346.  
  347. 3.1.3 Calculando a elasticidade-preço demanda
  348.  
  349. Elasticidade-preço = ____Variação_percentual_da_quantidade_demandada_____
  350. da demanda Variação percentual do preço
  351.  
  352. -> Exemplo: aumento de 10% no preço do sorvete de casquinha cause uma queda de 20% na quantidade de sorvetes que você compra
  353.  
  354. Elasticidade preço = ____-20%____ = -2
  355. da demanda +10%
  356.  
  357. - Neste exemplo, a elasticidade é 2, indicando que a variação da quantidade demanda é duas vezes maior do que a variação do preço
  358. ~ Como a quantidade demandada de um bem está negativamente relacionada com seu preço, a variação percentual da quantidade demandada sempre terá sinal oposto ao da variação percentual do preço
  359. ~ Uma menor elasticidade-preço implica uma grande resposta da quantidade demandada ao preço (mais bens substitutos, bens mais supérfluos, mercado mais restrito)
  360.  
  361. 3.1.4 Método do ponto médio: não utilizado pelo professor
  362. - Elege-se um ponto médio para que não haja diferença dependendo do sentido em que a demanda andar
  363.  
  364. 3.1.5 A Variedade das Curvas da Demanda
  365. -> Elástica: quando menor que -1
  366. - Quantidade demandada varia proporcionalmente mais do que o preço
  367.  
  368. -> Inelástica: quando a elasticidade é menor do que 1
  369. - Quantidade varia proporcionalmente menor do que o preço
  370.  
  371. -> Elasticidade unitária: =-1
  372. -> Quanto mais horizontal for uma curva de demanda que passa por um determinado ponto, maior será a elasticidade-preço da demanda
  373.  
  374. 3.1.6 Receita total e elasticidade-preço da demanda: matéria não foi passada
  375. 3.1.7 Elasticidade e Receita Total ao Longo de uma Curva de Demanda linear: matéria não foi passada
  376. 3.1.8 Outras elasticidades da demanda: outras elasticidades para descrever o comportamento dos compradores num mercado
  377. a) Elasticidade-renda da demanda
  378. -> Mede o quanto a quantidade demandada varia conforme a renda do consumidor varia
  379.  
  380. Elasticidade-renda = ____Variação_percentual_da_quantidade_demandada____
  381. da demanda Variação percentual da renda
  382.  
  383. -> Bem normal (elasticidade-renda positiva) e bem inferior (elasticidade-renda negativa)
  384.  
  385. b) Elasticidade-preço cruzada da demanda
  386. -> Mede o quanto a quantidade demandada e um bem varia à medida que o preço de um outro bem varia
  387.  
  388. Elasticidade-preço = ____Variação_percentual_da_quantidade_demandada_do_bem_1____
  389. cruzada da demanda Variação percentual do preço do bem 2
  390.  
  391. -> Bens substitutos (elasticidade-preço cruzada positiva) e bens complementares (elasticidade-preço cruzada é negativa)
  392.  
  393. 3.2 Elasticidade da oferta
  394. 3.2.1 Elasticidade-preço da oferta e seus determinantes
  395. -> Mais elevados os preços, maior a quantidade ofertada
  396. -> Elástica: resposta substancial a mudanças no preço
  397. - Possibilidade de aumentar a oferta deste bem
  398.  
  399. -> Inelástica: resposta pequena a mudanças no preço
  400. - Pouca possibilidade de mudar a quantidade ofertada (ex. vendedores de terrenos na frente do mar)
  401.  
  402. -> Geralmente é elástica a longo prazo (a curto prazo é difícil aumentar ou diminuir a quantidade produzida)
  403.  
  404. 3.2.2 Calculando a Elasticidade-Preço da Oferta
  405. Elasticidade-preço = ____Variação_percentual_da_quantidade_ofertada____
  406. da oferta Variação percentual do preço
  407.  
  408. -> Se igual a 2, a quantidade ofertada é proporcionalmente duas vezes maior que a variação do preço
  409.  
  410. 3.2.3 Variedade das curvas de oferta
  411. -> Oferta Perfeitamente inelástica = 0
  412. -> Oferta inelástica é menor que 1
  413. -> Oferta com Elasticidade Unitária = 1
  414. -> Oferta Elástica: maior que 1
  415. -> Oferta perfeitamente elástica: +∞
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