Ó Musa, agora, canta-nos os atos
Do Silvio, o mais astuto entre os monarcas,
Que usou seus atributos, dons inatos
Para tecer na história as suas marcas
E como com suas próprias mãos ergueu
Um reino que outro rei jamais regeu.

Não tinha ainda o sol sequer nascido
E sob o intenso orvalho caminhava
A Karla em seu andar descontraído,
Que então de modo algum imaginava
Que ao chegar teria uma surpresa
Veria já tomada a sua mesa

Pois meses antes já se entreteciam
Os tão intensos acontecimentos
Que, ao chegar, pra sempre mudariam
O sinuoso curso dos eventos
Que, mais famosos que as teorias quânticas
São nomeados "Guerras Variânticas"

O Silvio, com sua perspicaz visão
Notando que o reino em que vivia
Não duraria mais que uma estação
Tomou as providências que devia:
Passou a conceber um reino novo
No qual seria ele o Rei do Povo

Com esse novo reino invadiria
O território antes pertencente
Ao Reino Variantes, que um dia
Foi glorioso, vasto e reluzente.
Um novo reino, um velho território
Um Rei sagaz, austero e notório.

Enfraqueceu-se ao mais o Variantes
Rei Silvio fez por bem fortalecer
GE, o novo reino, o quanto antes
Pra o quanto antes vê-lo florescer.
Arrebanhou plebeus mui valorosos
Para torná-los homens vitoriosos.

Ao perceber que estava suficiente
O seu exército de aventureiros
Decidiu invadir já consciente
O Variantes com os seus guerreiros
Sabia bem que fácil não seria
Vencê-los em seu reino à luz do dia.

Ferrenha resistência então se viu
Os Variantes armas empunhavam
Pra resistir com força varonil
Reactions muitas e memes usavam.
Tamanha luta não foi o bastante
Pra defender o reino Variante.

Os campos variantes já tomados
A Karla então rendeu-se ao novo Rei
Pais de família foram exilados
E outros tantos, nunca os encontrei.
Ao longe augustos súditos vigiam
O reino em que não sabem se confiam.

A paz e a ordem já estabelecidas
O novo Rei seu reino vê crescer
Suas leis já muito bem fortalecidas
Permitem aos seus súditos viver
Num reino que não era e hoje é
O Reino Glorioso da GE.