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a guest
Oct 19th, 2019
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  1. Entra dia, sai dia e essa rotina é como se me consumisse lentamente. Para todos os efeitos eu não sou ninguém e, segundo minhas ordens, não devo ser alguém. E, para mim, isso basta. Pisar em solo americano depois de alguns bons anos é de certa forma, nostálgico.
  2. Há uma longa missão pela frente e, para isso, o nome Thomas Pollux foi criado. Minha documentação, junto de notas de papel que presumir ser dinheiro, foi deixada junto de minha mala no aeroporto.
  3.  
  4. Agora, já estabelecido, procuro uma forma de me misturar, a marca de Floco de Neve no meu rosto realmente deve chamar muita atenção, mas, quanto a isso, não há o que possa ser feito. Meu dia, agora não tão rotineiro, é marcado por buscas incessantes a um ponto isolado na América, esse mapa, minha única fonte de informações, é datado de 1756 e, portanto, está ligeiramente desatualizado.
  5.  
  6. Ao que tudo indica, o mapa aponta para o Forte Sumter, e é para lá que vou. Lembro-me vagamente dos acontecimentos que rondam esse lugar, guerra da Secessão, se não me engano. Vesti roupas confortáveis, o clima nos Estados Unidos já está tomando proporções invernais. Trajava um sobretudo negro, por baixo dele uma camisa de tom avermelhado, jeans preto e tênis para caminhada. Coloquei em uma mochila algumas coisas para essa viagem, sanduíches, barrinhas de cereal, água, um suquinho e todinho, porque ainda sou uma criança. Tracei, em um papel a melhor rota possível, de Nova York até o Forte Sumter, dez dias de caminhada, eu teria boas aventuras pela frente.
  7.  
  8. — Moço, licença — falei com um leve sotaque europeu — Quero um Hotdog e uma coca, por favor.
  9.  
  10. Paguei o dono da barraquinha e me sentei num banco próximo, observando a rua e aguardando meu pedido.
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