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NauNau

Background do personagem do Matheus

May 22nd, 2019
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  1. Meu nascimento e minha função nesse mundo foram planejados, programados. Meu nascimento foi uma união de dois meio celestiais que gostariam de mais um homem que pudesse liderar a ordem. Meus pais não se amavam, nem tão pouco sentiam um mínimo de afeição um pelo outro, eles só queriam trazer a justiça ao mundo assim como lhes fora ordenado e assim como eles se sentiam no dever de fazê-lo.
  2. Desde os meus quatro anos, meu pai Volke me treinou durante o seu tempo livre para que eu fosse eficaz no combate a demônios. Eu, sendo um dos primeiros filhos de meio-celestiais, aos quatorze anos já frequentemente acompanhava meu pai, minha mãe e outros membros da ordem em jornadas para Wastelands.
  3. Quando eu tinha dezessete anos eu descobri uma coisa inusitada em uma de minhas viagens, uma coisa que os membros da ordem chamavam de "diabo": a primeira vista foi difícil distinguir aquilo como sendo um diabo, afinal, ela escondia sua cauda e uma de suas asas, justamente a asa que demonstrava essência diabólica; então, no começo, eu a tratei como se ela fosse apenas mais um de nós, mais um Aasimar; mas ela estava extremamente confusa sobre onde ela estava, quem era e o porquê de uma parte do corpo dela estar escondida, ela não lembrava nem mesmo do próprio nome. A língua que ela usou para se comunicar comigo foi a mesma língua que os demônios usavam. Eu entendia poucas coisas dessa língua, mas o bastante para fazer o contato inicial.
  4. Eu havia sido ordenado, criado para sempre eliminar aquele tipo de criatura... no mesmo instante em que ela proferiu suas primeiras palavras, eu senti um impeto natural motivando-me a matá-la, e nesse momento, quando eu senti esse instinto de matar uma criatura indefesa, outro pensamento cruzou a minha cabeça: "Então como eu sou diferente do que eu luto contra? Como eu sou diferente daqueles que causam caos por prazer?". A partir daí as coisas se tornaram um pouco mais complicadas... eu não poderia levá-la de volta à ordem, nós dois seriamos provavelmente morto; mas ela não tinha lugar algum para ir e nem tão pouco eu. Nós estavamos perto de uma vila de Roverandoom e, com minhas poucas habilidades em Infernal, eu disse para ela que esperasse até a minha volta.
  5. Cerca de uma hora após dizer isso, cheguei à vila de Roverandoom e pedi abrigo até que "problemas extraoficiais" fossem resolvidos... já que o dinheiro molha a mão de todos, e eu consegui meu abrigo. Para a minha surpresa, duas horas depois da minha partida, ela ainda estava exatamente no lugar onde eu a havia deixado, a única diferença era que dessa vez ela tinha duas asas visíveis, uma extremamente branca e a outra antagonicamente negra, além de uma cauda, sinais claros de uma pessoa passando por transformações demoníacas, ou de um diabo. Ignorando meu impeto natural novamente, me aproximei e disse a ela para que viesse comigo, porém, que escondesse sua asa negra e sua cauda durante nossa estadia na vila de Roverandoom.
  6. Pelo preço que eu paguei pela casa, eu deveria ficar lá por aproximadamente um mês, e foi o que eu fiz, sem avisar a ordem e nem a ninguém. Durante esse mês eu aprendi muito sobre a língua dela, e ela sobre a língua que usamos comumente, porém, algo despertou em mim durante esse tempo fora, minha missão para com a ordem a qual eu prestava serviço provavelmente já terminou e há muito eu já deveria ter retornado. Eu disse a ela, dessa vez de forma mais clara, que eu estaria de volta em pouco tempo, pois eu tinha assuntos para tratar com a ordem a qual sirvo; foi nesse momento que ela começou a perguntar em frenesi"A que ordem você serve, está tudo bem? Qual é sua missão, eu te atrapalhei? Desculpa!", a minha resposta foi "Há muito tempo eu venho dizendo a você que sua cauda e sua asa negra devem ser escondidas, eu digo isso porque o mundo te veria de forma diferente caso você mostrasse essas coisas para ele. A ordem a qual eu sirvo foi especialmente feita para a caça de demônios e diabos." (nessa hora eu explico pra ela o que é um demônio e que ela provavelmente é um diabo); ela então me perguntou o motivo de eu não tê-la matado assim que tive chance, e eu respondi com "Se eu tivesse feito isso, não seria diferente daquilo que que luto contra". A missão a qual eu tinha sido designado foi eliminar qualquer possível ameaça que tentasse passar das fronteiras entre Wastelands e Roverandoom; eu preciso reportá-la agora para a ordem, mas estarei de volta daqui a alguns dias, todos os demônios que eu vi durante o meu período de vigília eu matei, não há nada aqui, nenhum mais sobrou.
  7. Eu voltei para a ordem e reportei sobre minha missão, sobre ter encontrado e lidado com sucesso com os inúmeros demônios durante meu tempo na fronteira, e isso foi tudo que eu reportei daquela missão. A ordem me designou para uma nova missão, porém eu disse que dessa vez eu não poderia ir, não no presente momento. A única resposta que eu dei para a ordem foi "Eu tenho alguém que está esperando por mim, alguém pra quem eu tenho que voltar, alguém com quem eu quero me casar".
  8. Tendo encontrado amor pela primeira vez na minha vida, eu voltei para Ysgafn. Eu nunca tive tanta certeza de algo quanto de que queria me casar com ela. O nosso mês de estadia estava no fim, então consegui pra nós uma casa na capital humana, mais afastada, e logo parti pra missão que a ordem havia me designado, antes, porém, fiz o pedido "Eu preciso cumprir com minhas obrigações, você fica aqui, toma esse dinheiro, pode trabalhar se quiser, o pessoal mais afastado da capital é gentil, eu vou voltar, prometo. E outra coisa... eu quero me casar com você."
  9. - Ca...sar?
  10. -Sim, casar.
  11. - É algo relacionado a casas?
  12. - Vão te explicar melhor o que é casar com uma pessoa no trabalho, mas, basicamente é ficar junto pra sempre, eu cuidando você e você cuidando de mim.
  13. - Igual a gente já faz agora?
  14. - Sim, mas a gente vai cuidado exclusivamente um do outro. Só por garantia, lê ... isso. É uma carta pra minha noiva.
  15. - O que é uma noiva?
  16. - Você é uma noiva. Minha noiva. É o que você tem que responder quando te perguntarem; na carta eu detalhei tudo sobre o que é ser uma noiva.
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