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- Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica
- deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades
- para que os alunos se apropriem do sistema de escrita
- alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades
- de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas
- diversificadas de letramentos. Como aponta o Parecer CNE/CEB
- nº 11/201029, “os conteúdos dos diversos componentes curriculares [...],
- ao descortinarem às crianças o conhecimento do mundo por meio de
- novos olhares, lhes oferecem oportunidades de exercitar a leitura e a
- escrita de um modo mais significativo” (BRASIL, 2010).
- Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do
- conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores
- e pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética
- e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas
- expectativas quanto o que ainda precisam aprender. Ampliam-se a
- autonomia intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela
- vida social, o que lhes possibilita lidar com sistemas mais amplos, que
- dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza, com a
- história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente.
- Além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento,
- na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas
- devem ainda ser consideradas medidas para assegurar aos alunos um
- percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino
- Fundamental, de modo a promover uma maior integração entre elas.
- Afinal, essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na
- estrutura educacional, decorrentes principalmente da diferencia-
- ção dos componentes curriculares. Como bem destaca o Parecer
- CNE/CEB nº 11/2010, “os alunos, ao mudarem do professor generalista
- dos anos iniciais para os professores especialistas dos diferentes
- componentes curriculares, costumam se ressentir diante das muitas
- exigências que têm de atender, feitas pelo grande número de docentes
- dos anos finais” (BRASIL, 2010). Realizar as necessárias adaptações e
- articulações, tanto no 5º quanto no 6º ano, para apoiar os alunos nesse
- processo de transição, pode evitar ruptura no processo de aprendizagem,
- garantindo-lhes maiores condições de sucesso.
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