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Apr 1st, 2020
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  1. Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica
  2. deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades
  3. para que os alunos se apropriem do sistema de escrita
  4. alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades
  5. de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas
  6. diversificadas de letramentos. Como aponta o Parecer CNE/CEB
  7. nº 11/201029, “os conteúdos dos diversos componentes curriculares [...],
  8. ao descortinarem às crianças o conhecimento do mundo por meio de
  9. novos olhares, lhes oferecem oportunidades de exercitar a leitura e a
  10. escrita de um modo mais significativo” (BRASIL, 2010).
  11. Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do
  12. conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores
  13. e pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética
  14. e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas
  15. expectativas quanto o que ainda precisam aprender. Ampliam-se a
  16. autonomia intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela
  17. vida social, o que lhes possibilita lidar com sistemas mais amplos, que
  18. dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza, com a
  19. história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente.
  20. Além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento,
  21. na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas
  22. devem ainda ser consideradas medidas para assegurar aos alunos um
  23. percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino
  24. Fundamental, de modo a promover uma maior integração entre elas.
  25. Afinal, essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na
  26. estrutura educacional, decorrentes principalmente da diferencia-
  27. ção dos componentes curriculares. Como bem destaca o Parecer
  28. CNE/CEB nº 11/2010, “os alunos, ao mudarem do professor generalista
  29. dos anos iniciais para os professores especialistas dos diferentes
  30. componentes curriculares, costumam se ressentir diante das muitas
  31. exigências que têm de atender, feitas pelo grande número de docentes
  32. dos anos finais” (BRASIL, 2010). Realizar as necessárias adaptações e
  33. articulações, tanto no 5º quanto no 6º ano, para apoiar os alunos nesse
  34. processo de transição, pode evitar ruptura no processo de aprendizagem,
  35. garantindo-lhes maiores condições de sucesso.
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