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- \subsection{Estrutura do ext4}
- Conhecer o sistema de arquivos a ser analisado é um requisito
- quando se trata de partições problemáticas ou com técnicas
- de anti-forense (veremos algumas adiante). Nesta seção
- abordaremos conceitos sobre o ext4, o sistema de arquivos
- padrão das distribuições GNU/Linux atuais, mas é importante
- notar que nem sempre você irá se deparar com ext4. É bem
- possível que você encontre sistemas ext3, ZFS (Sun/Oracle),
- JFS (IBM), dentre outros em servidores Linux ou Unix. No entanto,
- os conceitos expostos aqui servirão como base para estudo
- dos conceitos de outros \emph{filesystems}.
- O ext4 mantém os seguintes registros de data para cada arquivo:
- \begin{description}
- \item[mtime] data em que o arquivo foi modificado
- \item[atime] data em que o arquivo foi acessado
- \item[ctime] data em que o arquivo teve um atributo modificado
- \item[dtime] data em que o arquivo foi excluído
- \item[crtime] data em que o arquivo foi criado
- \end{description}
- Em seu antecessor, o ext3, somente os três primeiros atributos
- estão presentes, algo que a comunidade de segurança já se incomodava.
- A resolução de tempo passou a ser de \textbf{nanosegundos},
- contra segundos do ext3.
- As seguintes ferramentas presentes na suíte e2fsprogs merecem destaque:
- http://e2fsprogs.sourceforge.net
- \begin{description}
- \item[e2image] Gera imagens com metadados críticos de partições para arquivos
- \item[dumpe2fs] Exibe informações sobre uma partição. Pode ser usado com uma
- imagem gerada pelo e2image
- \item[debugfs] Um debugger interativo que também pode ser usado com imagens do e2image
- \end{description}
- Para cada arquivo existente no filesystem, existe uma estrutura
- responsável por representá-lo chamada \textbf{inode}. O inode também
- armazena todas as informações sobre um arquivo, com excessão
- de seu nome e conteúdo. Para verificar tais informações, podemos
- usar o comando stat:
- \begin{verbatim}
- # stat mbr.img
- File: "mbr.img"
- Size: 512 Blocks: 8 IO Block: 4096 arquivo comum
- Device: 805h/2053d Inode: 7604329 Links: 1
- Access: (0644/-rw-r--r--) Uid: ( 1000/ nandu) Gid: ( 1000/ nandu)
- Access: 2012-05-22 00:06:14.492249402 -0300
- Modify: 2012-05-22 00:06:32.056336493 -0300
- Change: 2012-05-22 00:06:32.056336493 -0300
- Birth: -
- \end{verbatim}
- No entanto, conforme você deve ter percebido, a data de criação
- do arquivo não apareceu. Acontece que nem todas as ferramentas
- já estão adaptadas ao ext4, mas por sorte o debugfs resolve:
- \begin{verbatim}
- # debugfs -R 'stat <7604329>' /dev/sda5
- Inode: 7604329 Type: regular Mode: 0644 Flags: 0x80000
- Generation: 3982433542 Version: 0x00000000:00000001
- User: 1000 Group: 1000 Size: 512
- File ACL: 0 Directory ACL: 0
- Links: 1 Blockcount: 8
- Fragment: Address: 0 Number: 0 Size: 0
- ctime: 0x4fbb02b8:0d6e81b4 -- Tue May 22 00:06:32 2012
- atime: 0x4fbb02a6:755c84e8 -- Tue May 22 00:06:14 2012
- mtime: 0x4fbb02b8:0d6e81b4 -- Tue May 22 00:06:32 2012
- crtime: 0x4fbb01ac:be7fc6ac -- Tue May 22 00:02:04 2012
- Size of extra inode fields: 28
- EXTENTS:
- (0):30154696
- \end{verbatim}
- \begin{Nota}
- Este comando stat passado para o debugfs é um comando
- interno do debugger e não o stat do coreutils usado
- anteriormente.
- \end{Nota}
- Se o arquivo for excluído, o atributo \textbf{dtime} aparecerá:
- \begin{verbatim}
- $ rm mbr.iso
- # debugfs -R 'stat <7604329>' /dev/sda5
- Inode: 7604329 Type: regular Mode: 0644 Flags: 0x80000
- Generation: 3982433542 Version: 0x00000000:00000001
- User: 1000 Group: 1000 Size: 0
- File ACL: 0 Directory ACL: 0
- Links: 0 Blockcount: 0
- Fragment: Address: 0 Number: 0 Size: 0
- ctime: 0x4fbb3ad4:d0c06a9c -- Tue May 22 04:05:56 2012
- atime: 0x4fbb39fe:dce57df0 -- Tue May 22 04:02:22 2012
- mtime: 0x4fbb3ad4:d0c06a9c -- Tue May 22 04:05:56 2012
- crtime: 0x4fbb01ac:be7fc6ac -- Tue May 22 00:02:04 2012
- dtime: 0x4fbb3ad4 -- Tue May 22 04:05:56 2012
- Size of extra inode fields: 28
- EXTENTS:
- \end{verbatim}
- O debugfs também pode atuar com imagens de disco,
- como faremos nos exercícios.
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