Deputado Esperidião Amin, no meu entendimento, acredito que a proposta do "distritão" equivale a voto único e intransferível e preenchimento das cadeiras através da lista decrescente dos mais votados, independente do quociente partidário (tópico que escrevi sobre isso: http://edemocracia.camara.gov.br/web/reforma-politica/discuta/-/message_boards/message/1602033). Se esse entendimento está correto, concordo com esse ponto. No instante entre 2:34 e 2:41, "(..) E respeitando o fato, gostemos disso ou não, de que o cidadão brasileiro vota na pessoa, não vota no partido.", me parece uma defesa da intransferibilidade do voto, que acredito ser importante. A transferibilidade do voto, através do quociente eleitoral que existe atualmente, permite a existência dos puxadores de voto e posse de candidatos estilo "não-me-representa". Esse ponto também concordo. [quote]Mas acho que o Distritão tem um defeito grande. É possível 30% dos votos eleger 100% dos legisladores.[/quote] O voto alternativo (http://edemocracia.camara.gov.br/web/reforma-politica/discuta/-/message_boards/message/1632702) *garante* que os representantes sejam eleitos por uma maioria absoluta (50% + 1). Um voto seria uma lista decrescente de preferência de candidatos e, enquanto a maioria absoluta não é atingida, os votos que iriam para as minorias absolutas são transferidos para os candidatos logo abaixo na lista de preferência. É uma idéia simples, mas o vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=3Y3jE3B8HsE) (que tem legendas em português, é só ativar elas) explica melhor que eu. Alguns defendem tal sistema eleitoral dizendo "país desenvolvido X usa esse sistema", então também vou usar essa falácia: A Austrália usa o voto alternativo. Numa nota menor: Sou contra o voto distrital. O voto distrital propõe dividir pessoas que poderiam se unir. Faço parte da nação Internet, e o espaço físico onde estou não fazem sentido algum se o que queres é encontrar os meus vizinhos.