Faclaim: MiA – Mejibray
Nome: Dimitri Westendorff
Data de nascimento: 17 de setembro de 1998
Local de nascimento: Painswick - Inglaterra
Altura: 1,65cm
Tumblr: bl-dimitri.tumblr.com
Twitter: @98BLWD
Status: Está em Seul há uma semana, morando juntamente com seu primo Arllow.
Emprego: Faz faculdade de música, é multi-instrumentista, mas sua paixão é pela guitarra, por isso escolheu tal curso. Toca casualmente em alguns locais se convidado e trabalha meio período na Vintage Atelier Ceremony.
Espécie: Vampiro.

Bio
Não era muito comum nos céus histórias de anjos que se apaixonavam dos demônios, só havia existido um casal e o destino de um deles havia sido a queda. Anjo algum gostaria de cair por culpa do pecado, principalmente se envolver com um demônio, seres esses tão perversos e corruptos, mentirosos, que nem sabia o que de fato era amar. Mas anjos também não sabiam o que realmente era amar. O primeiro mandamento era amar uns aos outros, porém, para querubins como Michael, nada aquilo realmente era amor de fato. Já tinha ouvido histórias de amor entre humanos, sobre os beijos, os abraços e sorrisos, parecia algo bonito e puro. Não fazia sentindo ser errado para um anjo amar alguém. Michael tinha curiosidade, e mesmo que não assumisse, sentia vontade de amar.
O jovem anjo, predestinado a uma missão de proteger as espécies sobrenaturais e humanas que habitavam em Seul, ironicamente em meio de uma missão, acabou se apaixonando. Havia se apaixonado por um demônio. Porém, de toda forma estranha, o amor fora correspondido pelo outro, anjo e demônio se amaram tendo apenas as estrelas do céu como testemunha, um amor proibido para ambos, porém incrivelmente prazeroso. Michael se dividia entre o amor que possuía e a missão que cumpria, porém no meio dela teve graves problemas em relação às outras criaturas. Era um anjo puro, cheio de boas intenções e tudo que queria era proteger a todos ali, mas os mesmos, humanos e espécies que viviam submersas no mundo pecaminoso, o destratavam. Ninguém gostava de Michael a não ser o demônio, que era alguém que deveria odiar até o fim de seus dias na terra.
Entre grosserias e humilhações, os dias do anjo naquele mundo foram de puro sofrimento. Eram incontáveis os momentos que olhava para os céus e pedia para voltar, mas temia deixar seu amado sozinho. Eis que um dia, as palavras cruéis jogadas para si foram tão fortes que o coração que outrora era alegre, se entristeceu. Michael já não era mais o mesmo, ele estava cansado. E então, ele se foi. Voltou para os céus e deixou o homem que amava, porém ele iria tomar uma decisão sobre sua vida, sobre tudo que iria fazer de agora em diante. Ele voltaria. Talvez não como um anjo, perfeito e puro, mas como alguém diferente.
Ao chegar aos céus, o anjo renegou sua posição e seus poderes, agora ele seria apenas um humano comum, sem nada de especial. Não queria mais aquele titulo, queria apenas ser quem era, e como fora pedido pelo anjo, sua graça havia sido retirada e agora passaria a viver seus dias como um humano normal. Não havia caído, nem sido expulso, apenas foi embora, utilizou do livre arbítrio que possuía. Agora humano, passou a morar em uma cidade pequena no interior da Inglaterra, onde vivia com pouco, pois realmente não possuía bens materiais agora que era alguém comum. O corpo frágil, apesar de jovem era cansado, vivia trabalhando para uma família rica da cidade, os Westendorff, conhecidos por nunca saírem à luz do dia. Classificados como estranhos.
O patriarca da família, vendo que o jovem tão bonito estava tão cansado, o chamou para conversar em certo dia. Michael contou parte da sua história, escondendo apenas a parte que era um anjo, mas disse de tudo de ruim que as pessoas lhe fizeram em Seul há alguns meses atrás. O homem, tomado de compaixão para com o jovem, lhe oferece algo que poderia ajudar a não apenas se sentir melhor de seu cansaço iria fazer parte de sua família e poderia se vingar de todos aqueles foram ruins para consigo. O preço para essa vida nova era pouco, quase nada, apenas um pouco sangue imaculado e uma transformação. Sem grandes opções, jovem rapaz aceita fazer parte daquela família estranha, porém completa. Em pouco tempo, o que antes era um anjo, agora havia se tornado um vampiro.
Recém transformado e agora treinado para não atacar ninguém, Michael passou a se chamar Dimitri Westendorff. Como prometido, ele tinha o sobrenome da família e fora bem abraçado por ela, de forma que se sentiu apoiado na decisão de voltar para Seul em segredo. Mudou seu modo de vestir, falar e agir, agora era quase um lord perfeito em todos os atos que tinha, estava voltando para a cidade que havia o maltratado quando era alguém inocente, cheio de amargura e ódio, o vampiro lembrava-se de todos, humanos, alguns demônios, anjos e metamorfos. A única coisa que Dimitri queria não era muito, talvez fosse, mas iria tirar os sorrisos de todos, um por um, sua única meta era vingança.

Persona:
Dimitri não alguém fácil de conviver. Após a sua transformação em vampiro, o jovem adquiriu características egocêntricas, sempre preocupado com aparência, nunca consegue sair de casa sem o mínimo de cuidados possíveis. Ele dificilmente se preocupa com alguém, abre exceção apenas para quem realmente ama, tirando eles, o rapaz não faz questão de se ocupar com a vida alheia de forma alguma, em sua concepção existem coisas melhores a fazer.
Se esquecer? Nunca. O rapaz jamais se esquece das coisas, sejam boas ou ruins, tudo que acontece com ele fica guardado e essa informação ele usa em algum momento, se alguém o fez bem, logo quando precisar ele fará o bem a ela, mas se em algum momento essa pessoa o fez algum mal, Dimitri quando tem a oportunidade, faz duas vezes pior. De todo modo, ele é alguém que de fato sabe mentir. A voz mansa do rapaz pode fazer qualquer pessoal cair em suas histórias, tanto que nem uma das características citadas anteriormente é de fato dele. A atuação perfeita de alguém que não se preocupa como nada e nem com ninguém, esconde de maneira eficiente o jovem gentil e inocente que ele ainda é, e que algum dia foi um anjo. Ele pode contar nos dedos quem realmente pode ver sua personalidade real, meigo e gentil como sempre fora e iria ser.

Truno:
Já era tarde e Dimitri havia sido convidado para tocar em uma banda, num festival. Ainda na Europa, esses festivais de rock eram comuns, arrastavam várias pessoas e o jovem finalmente iria tocar para tanta gente, sentia nervoso. Olhou novamente sua aparência no espelho, a pele clara parecia porcelana quando a luz fluorescente batia contra ela, os olhos tão claros e bonitos que certamente pareciam lentes, porém eram naturais de sua nova raça. Pegou sua guitarra e andou até o os fundos do grande palco, o sapato batia contra o chão de madeira e finalmente havia chegado à hora de entrar.
Os aplausos vindos das pessoas eram realmente maravilhosos, como poderia ter sido tão tímido antes? Conversar e ver gente eram infinitamente melhor do que ficar quieto em seu quarto, sem fazer absolutamente nada. Ficou em sua posição e sorriu, mandou beijos, era simpático afinal. Logo os dedos finos e ágeis foram de encontro as cordas da guitarra próxima de seu corpo e ali começou o show.

Senha da reserva: vou morrer.