Introdução do player
Gabriella (Gabx), 19 anos. Bastante ativa, especialmente durante a noite. Escrevo fanfics (?).

O personagem
FC: Dong Si Cheng (Winwin) – NCT 127
Nome do personagem: Xiang Qiu Jun
Data de nascimento e idade: 28-10-2000
Nacionalidade: Wenzhou, Zhejiang, China.
Vaga: Aluno do primeiro ano.
Uma frase que represente seu char: “Still you take it on, you're heading for disaster.”
Biografia:
Qiu Jun tinha uma boa vida em Wenzhou, China. Era filho único e morava em uma pequena e aconchegante casa um pouco distante da praia na companhia de sua mãe, uma bela e jovem viúva. Antes mesmo de completar seu primeiro ano de vida, o pai havia falecido graças a um acidente de carro. Não possuía qualquer memória do homem, sabendo apenas que este era gentil, dedicado e cuidadoso.
Desde o acidente, Qiu não chegou a ver sua mãe com mais nenhum homem e não sabia bem o porquê. Aos onze anos, tinha maturidade o suficiente para entender que a desaprovação da família em ver a mulher com outro era completamente absurda e por isso sempre a incentivou a viver a própria vida, afinal, ela ainda era nova e tinha energia demais para gastar somente com o filho. A surpresa de QiuJun viera porém quando um homem coreano pisou a primeira vez em sua casa para um jantar.
É claro que aquilo não era ruim e o pequeno chinês sentia-se feliz em ver sua mãe tão alegre com aquele adulto de sotaque engraçado, ele parecia um bom homem, tanto que lhe dera um presente e falou com a criança assim que passou pela porta. A coisa toda estava no fato de que ele não vivia ali e sim estava em uma temporada, a trabalho. Qiu era muito inteligente, tinha uma vaga ideia do que aconteceria se os dois firmassem um relacionamento.
E sua teoria fora comprovada cerca de dois anos depois, quando a mulher recebera uma proposta de emprego na capital sul coreana e é claro que parte daquilo fora graças a seu padrasto. Viver em um país com um idioma do qual somente sabia o básico graças ao senhor Jung e longe de todos os seus amigos era simplesmente assustador, mas sabia que não podia ir contra isso, afinal, era sinal de uma vida melhor tanto para si, quanto sua mãe.
Os meses seguintes foram conturbados para Qiu. Tinha sorte em estar de licença escolar, ou acabaria se perdendo completamente em meio às preparações para mudança, documentos e tudo mais que deveriam fazer. Depois de muita dor de cabeça e papelada, a família Xiang finalmente chegara em solo coreano.
O que viera em seguida não fora muito diferente do esperado. Qiu havia sido matriculado em aulas de coreano e graças às suas notas e desempenho, ganhou também uma bolsa parcial em uma ótima e cara escola. E passado mais um ano, aos quatorze, o jovem já possuía vários amigos. Praticamente todos eles eram de famílias ricas e talvez aquilo fora o responsável por tornar QiuJun alguém completamente diferente do pequeno chinês assustado que fora morar no país vizinho. Agora havia discussões assíduas com sua mãe graças a coisas que a mulher se recusava a comprar ou lugares do qual ela não deixava o jovem ir junto de seus amigos.
A companhia daqueles adolescentes, somado aos hormônios do inicio de uma adolescência tornara Qiu mimado e com uma insaciável sede por coisas a qual não havia qualquer possibilidade de ter. Em sua mente não fazia sentido: sua mãe estava em um bom emprego, assim como seu padrasto, mas ambos não cediam qualquer coisa que pedia ou gostaria de fazer, comprar. A maior das crises viera quando, lidando com julgamentos de seus próprios amigos, sentia-se deslocado por perder mais um jogo de um importante campeonato de basquete. E desta vez, não era um jogo qualquer e sim a decisiva final entre dois times extremamente fortes e queridos pelo público, além de que um de seus jogadores preferidos sairia do time naquele mesmo ano.
Para aquilo, Qiu fora capaz de derramar lágrimas e mesmo assim, nada parecia abalar a consciência de sua mãe, tão mais preocupada com as contas do que a ação do filho. A ultima vez que brigaram daquela forma, Qiu havia saído de casa no meio da noite, sem rumo ou qualquer juízo. Somente reparou onde estava quando enfim levantou o olhar de seus próprios pés e notou quão estranha e vazia era aquela rua. Estava prestes a voltar e algo o fez parar imediatamente. A voz de um homem conversando com outro e as suplicas por mais dinheiro. Ambos estavam em um beco por onde o garoto havia acabado de passar e, encostado à parede, ouviu tudo o que eles diziam.
O mais indefeso dos dois parecia pedir desesperadamente por mais empréstimos, mas o outro, alto e cheio de tatuagens, não estava dando a menor bola para aquilo. Assim que ouviu frase “Por sua causa estamos precisando de uma pessoa nova”, sentiu o impulso de se revelar. Oferecendo a si para ajuda sem nem ao menos saber do que se tratava, tivera muito trabalho em tentar convencer aquele homem. O outro já havia ido embora na metade da conversa e somente quando disse o motivo de querer fazer aquilo, o outro pareceu se sensibilizar e assim lhe dar um endereço e um horário.
No dia seguinte, Qiu chegara a uma casa estranha em um bairro esquisito e não muito favorecido, perto de onde havia conhecido o homem tatuado. Havia faltado à escola naquela manhã e, depois de tocar a campainha, seu novo destino estava traçado. Conheceu ali um homem que, de acordo com ele mesmo, preferia ser chamado apenas de Boss e assim como o codinome, ele era realmente o chefe da “coisa toda”. Sua primeira missão fora bem simples: Deixar dois pacotes estranhos a qual não poderia abrir de forma alguma em endereços específicos e assim teria dinheiro o suficiente para o ingresso daquela final.
Dito e feito, após as entregas, não o dinheiro, mas o próprio ingresso estava em suas mãos, em um lugar com ótima visão do jogo e que já havia sido esgotado. A desculpa que dera a sua mãe fora a de que aquilo não passava de um presente de um dos seus amigos. O jogo foi incrível e Qiu estava realmente feliz, ainda mais com a possibilidade de ter seu próprio dinheiro a partir dali, com aquele “emprego” tão simples. O que prometera ser apenas uma vez tornou-se duas, três, quatro e cada vez o garoto queria mais e mais coisas, sua ambição vencendo toda e qualquer responsabilidade que poderia haver.
As missões tornaram-se mais complexas, o homem que havia conhecido - a qual chamava de Bulldog graças a uma de suas tatuagens mais aparentes - e o tal “Boss” tornaram-se amigos e de certa forma até responsáveis pelo garoto, atendendo agora pelo codinome Fall.  Suas idas à escola tornaram-se cada vez menos frequentes, assim como a ida até a própria casa. Em determinado ponto de sua vida, quando tivera de lidar com a família em “apuros” graças aos altos custos a qual sua mãe e padrasto tentavam manter e não estavam conseguindo, buscou ajuda com a única pessoa a qual sabia que realmente faria algo por si.
Em troca de um adiantamento dado por Boss, este o obrigara a sair de casa - para a proteção de sua família -, assim como a escola e trabalhasse para ele, fosse entregando os tais pacotes, cobrando dividas ou furtando pequenas coisas, como carteiras e afins, para que pudesse pagar a divida. Sem muita escolha, o jovem chinês arrumara em uma bolsa todas as coisas necessárias para que vivesse na já não tão estranha casa de seu chefe, assim como este havia pedido e deixara o dinheiro e uma carta sobre a cama, explicando sua situação superficialmente, pedindo para que sua mãe não tentasse lhe procurar e assim partindo no meio da noite.
Dois anos depois, QiuJun sabia que a mulher não havia lhe obedecido, mas pedira para Bulldog a observar de longe por si – já que era realmente difícil ele mesmo fazer isso – e sempre lhe manter informado se estava tudo bem com ela e se o dinheiro havia sido o suficiente. Agora que não havia a escola ou o curso avançado de coreano para pagarem, era provável que tudo tivesse ficado bem mais fácil para ela e o noivo dar conta de tudo. Qiu estava feliz por ela.
Apesar de ter conseguido pagar a divida cerca de três meses antes de completar dezesseis, continuava fazendo trabalhos para o homem, de forma que pudesse juntar suas próprias economias e viver por si só. O problema era que Fall estava ganhando fama. Era muito jovem, de fato e aquilo era o que mais assustava os clientes de Boss. O garoto não poupava esforços para arrancar o necessário de suas “vitimas” e era ainda pior quando o assunto era mais tempo, tréguas, o que for. Era a representação de seu Hyung Bulldog, talvez um pouco pior. E a fama chegara aos ouvidos de oficiais da lei, lhes dando certa dor de cabeça.
Assim, mesmo com todas as suas medidas pessoais de precaução, QiuJun não pôde evitar uma emboscada bem bolada da policia. Quando saíra daquela casa desconhecida, pôde ver mais oficiais do que jamais havia visto antes e, sem ter para onde correr, fora detido e levado para a delegacia. É claro, ainda era jovem, sua ficha criminal era tão limpa quanto poderia e se recusou a dizer os nomes ou localização de seus Hyungs. Quando perguntado sobre sua família, o jovem afirmou não possuir. Dessa forma, tivera de ser transferido para a Keiwang Academy, onde voltaria a estudar e pagaria por seus atos. De algum modo, sua mãe e padrasto descobriram onde estava, mas o chinês se recusava veemente a receber visita dos dois, ou sair em um fim de semana com eles. Qiu também não fazia ideia de onde poderia estar Boss e Bulldog, mas espera todos os dias que os homens arrumem uma forma de tirá-lo dali.

Personalidade:
Qiu tem um gênio difícil. Os anos que passara trabalhando para Boss e convivendo com pessoas ruins lhe fizera um garoto muito mais fechado, "marrento", teimoso e orgulhoso. Não é do tipo que gosta de conversar ou falar muito de si para alguém de inicio, somente fazendo quando realmente lhe passam confiança. Apesar de ter passado dois longos anos longe da escola, o jovem ainda possui sua inteligência e aptidão escolar, assim como para a própria vida, seja em situações de perigo, em que necessita persuadir alguém, ou convencê-la de algo.
O seu lado mimado e birrento ainda permanece em si desde seus quatorze, mesmo que, dentro da Keiwang, não possa fazer praticamente nada do que era acostumado e isso acaba lhe estressando muito mais do normalmente já conseguia ser. Apesar de tudo, sabe que desrespeitas as autoridades dentro daquele lugar ou provocar qualquer confusão com os alunos seria algo desvantajoso e por isso preferia estar sempre na sua, longe de problemas.
Ainda era novo na instituição, então o sentimento de sair e se tornar alguém melhor era algo completamente fora de cogitação.  Seus planos sequer incluíam cumprir os anos que teria de ficar lá estudando ou o que fosse, sempre à espera de uma oportunidade de sair dali o mais rápido possível. Ver alunos dedicados, de bom coração e decididos a sair como cidadãos costuma lhe irritar bastante.
Uma curiosidade sobre seu apelido: “Qiu” significa outono e “Fall” fora dado para representar a queda das folhas no outono, uma referencia indireta a seu nome real. O responsável por essa ideia foi Bulldog.