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Desafio de um cidadão português do Mundo

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Sep 19th, 2012
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  1. Portugueses este é um desafio para editores de vídeo e imagem, músicos, artistas, Radialistas, Spammers e todos aqueles que protestam nas ruas.
  2. No passado dia 15 de Setembro os portugueses saíram as ruas e mostraram que estão unidos como não se via à quase 3 décadas.
  3. Apesar do número considerável que tomaram as ruas nesse dia, muito mais faltaram ao apelo pelos mais variados motivos, alguns porque estão bem, outros porque não levantam os olhos do seu umbigo e outros com medo do futuro que possa surgir.
  4. É com estes últimos que estamos preocupados, são estes que não demonstram fé na humanidade apenas e só porque não acreditam nas suas capacidades, logo como podem acreditar nas capacidades de que todos unidos podemos realmente fazer algo diferente para assim termos um mundo melhor.
  5. O Coro da Achada tem uma música. A semana sangrenta versão portuguesa de La semaine sanglante, de Jean-Baptiste Clément e Pierre Dupont (1871). Canção sobre o fim da Comuna de Paris ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Comuna_de_Paris ) e a violenta repressão que acabou com os seus sonhos, que explica tudo isto muito bem e apresenta a solução - SE TODA A GENTE SE JUNTAR.
  6. O Desafio é:
  7. Editores de vídeo e imagem - Façam vídeos e imagens onde partilhem a música e a letra para que todos tomem conhecimento da mesma.
  8. Músicos e Artistas - Façam novas versões da música, juntem-se em grupos improváveis e cantem toquem e espalhem esta música.
  9. Radialistas - Partilhem a música nas rádios.
  10. Spammers - Façam aquilo que melhor fazem e spammem a música por onde puderem até ela se entranhar nas pessoas.
  11. Todos aqueles que protestam nas ruas - Aprendam a letra e quando forem para as ruas cantem a música a viva voz para que as vossas vozes encoem na cabeça de todos aqueles que ainda preferem ficar em Casa, ir ao Centro Comercial, ou que acham que simplesmente têm mais que fazer.
  12. É verdade que é uma música conotada com o pensamento libertário, mas é também verdade que nos dias que vivemos a letra é transversal a toda a sociedade uma vez que todos estamos a sentir na pele as consquencias de andarmos a alimentar um sistema moribundo que apenas interessa a quem controla as coisas.
  13. No próximo dia 21 Setembro há protestos marcadas pelo país será que é já nesse dia que vamos ouvir a "Semana Sangrenta" a ecoar pelas ruas e pelos nossos corações.
  14. Fica abaixo a letra da música, link para o blog do Coro da Achada e um vídeo em que o pessoal da Casa de São Lázaro a cantar a música.
  15. - Vídeo (ouve e tentar acompanhar a cantar, parece que se entranha):
  16. https://vimeo.com/42343736
  17. http://www.youtube.com/watch?v=fSjHpjwNls0
  18. A semana sangrenta
  19. versão portuguesa de La semaine sanglante, de Jean-Baptiste Clément e Pierre Dupont (1871). Canção sobre o fim da Comuna de Paris e a violenta repressão que acabou com os seus sonhos. Sim, mas...
  20. P’ra além do bufo e do militar
  21. Já só se vêem nos caminhos
  22. Velhos e tristes a chorar
  23. Pobres viúvas e meninos
  24. Até Paris cheira a miséria
  25. Mesmo os sortudos assustados
  26. A moda também vai à guerra
  27. Há passeios ensanguentados
  28. Sim, mas... a terra treme
  29. Os dias maus vão acabar
  30. O contra-ataque não se teme
  31. Se toda a gente se juntar
  32. Perseguem, prendem e fusilam
  33. Qualquer pessoa ao acaso
  34. A mãe ao lado da sua filha
  35. Nos braços do velho o rapaz.
  36. Em vez da bandeira vermelha
  37. O que se agita é o terror
  38. Do escroque que se ajoelha
  39. Aos pés do rei, do imperador
  40. Sim, mas... a terra treme
  41. Os dias maus vão acabar
  42. O contra-ataque não se teme
  43. Se toda a gente se juntar
  44. Já os agentes da polícia
  45. Estão nos passeios outra vez
  46. Acham (o) serviço uma delícia
  47. Com as pistolas que tu vês
  48. Sem pão, sem armas, sem trabalho
  49. A gente vai ser governada
  50. Por um vigário ou um paspalho
  51. Por bufos e por cães de guarda
  52. Sim, mas... a terra treme
  53. Os dias maus vão acabar
  54. O contra-ataque não se teme
  55. Se toda a gente se juntar
  56. O povo atrelado à miséria
  57. Será que vai ser sempre assim?
  58. Até quando os senhores da guerra
  59. Vão ficar com todo o pilim?
  60. Vai até quando a santa elite
  61. Tratar-nos assim como gado?
  62. Pra quando o fim deste regime
  63. da injustiça e do trabalho?
  64. Sim, mas... a terra treme
  65. Os dias maus vão acabar
  66. O contra-ataque não se teme
  67. Se toda a gente se juntar
  68. Mais informações:
  69. Ouvir aqui a versão original em francês.
  70. http://www.youtube.com/watch?v=ERNYqUNIvY4
  71. Letra original:
  72. Sauf des mouchards et des gendarmes,
  73. On ne voit plus par les chemins,
  74. Que des vieillards tristes en larmes,
  75. Des veuves et des orphelins.
  76. Paris suinte la misère,
  77. Les heureux mêmes sont tremblant.
  78. La mode est aux conseils de guerre,
  79. Et les pavés sont tous sanglants.
  80. Oui mais !
  81. Ça branle dans le manche,
  82. Les mauvais jours finiront.
  83. Et gare ! à la revanche,
  84. Quand tous les pauvres s’y mettront.
  85. Quand tous les pauvres s’y mettront.
  86. Les journaux de l’ex-préfecture,
  87. Les flibustiers, les gens tarés,
  88. Les parvenus par l’aventure,
  89. Les complaisants, les décorés
  90. Gens de Bourse et de coin de rues,
  91. Amants de filles au rebut,
  92. Grouillent comme un tas de verrues,
  93. Sur les cadavres des vaincus.
  94. Oui mais !
  95. Ça branle dans le manche,
  96. Les mauvais jours finiront.
  97. Et gare ! à la revanche,
  98. Quand tous les pauvres s’y mettront.
  99. Quand tous les pauvres s’y mettront.
  100. On traque, on enchaîne, on fusille
  101. Tout ceux qu’on ramasse au hasard.
  102. La mère à côté de sa fille,
  103. L’enfant dans les bras du vieillard.
  104. Les châtiments du drapeau rouge
  105. Sont remplacés par la terreur
  106. De tous les chenapans de bouges,
  107. Valets de rois et d’empereurs.
  108. Oui mais !
  109. Ça branle dans le manche,
  110. Les mauvais jours finiront.
  111. Et gare ! à la revanche,
  112. Quand tous les pauvres s’y mettront.
  113. Quand tous les pauvres s’y mettront.
  114. Nous voilà rendus aux jésuites
  115. Aux Mac-Mahon, aux Dupanloup.
  116. Il va pleuvoir des eaux bénites,
  117. Les troncs vont faire un argent fou.
  118. Dès demain, en réjouissance
  119. Et Saint Eustache et l’Opéra
  120. Vont se refaire concurrence,
  121. Et le bagne se peuplera.
  122. Oui mais !
  123. Ça branle dans le manche,
  124. Les mauvais jours finiront.
  125. Et gare ! à la revanche,
  126. Quand tous les pauvres s’y mettront.
  127. Quand tous les pauvres s’y mettront.
  128. Demain les manons, les lorettes
  129. Et les dames des beaux faubourgs
  130. Porteront sur leurs collerettes
  131. Des chassepots et des tampbours
  132. On mettra tout au tricolore,
  133. Les plats du jour et les rubans,
  134. Pendant que le héros Pandore
  135. Fera fusiller nos enfants.
  136. Oui mais !
  137. Ça branle dans le manche,
  138. Les mauvais jours finiront.
  139. Et gare ! à la revanche,
  140. Quand tous les pauvres s’y mettront.
  141. Quand tous les pauvres s’y mettront.
  142. Demain les gens de la police
  143. Refleuriront sur le trottoir,
  144. Fiers de leurs états de service,
  145. Et le pistolet en sautoir.
  146. Sans pain, sans travail et sans armes,
  147. Nous allons être gouvernés
  148. Par des mouchards et des gendarmes,
  149. Des sabre-peuple et des curés.
  150. Oui mais !
  151. Ça branle dans le manche,
  152. Les mauvais jours finiront.
  153. Et gare ! à la revanche,
  154. Quand tous les pauvres s’y mettront.
  155. Quand tous les pauvres s’y mettront.
  156. Le peuple au collier de misère
  157. Sera-t-il donc toujours rivé ?
  158. Jusques à quand les gens de guerre
  159. Tiendront-ils le haut du pavé ?
  160. Jusques à quand la Sainte Clique
  161. Nous croira-t-elle un vil bétail ?
  162. À quand enfin la République
  163. De la Justice et du Travail ?
  164. UNIDOS COMO UM
  165. Por: Um cidadão português do Mundo
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